Artigos - Governo do PT
A despeito do julgamento do mensalão pelo STF e da condenação dos réus José Dirceu, José Genoíno, Marcos Valério e Delúbio Soares, membros da cúpula do PT, pelos crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, boa parte do povo brasileiro revela uma indiferença cínica para um escândalo político de graves proporções. A indiferença, em alguns casos, vira cumplicidade com o crime. As campanhas eleitorais e seus resultados aparentes retratam um problema sério de colaboração do povo com a ilegalidade. Ou, no mínimo, com a estupidez.
Dentro desta crise moral, Lula permanece incólume como um símbolo político. O homem que mais se beneficiou com o mensalão - e foi seu chefe-mor - apareceu ao lado de vários candidatos a prefeito nas capitais brasileiras.
O ex-presidente pode indicar um macaco, um bonifrate ou um poste mijado como Fernando Haddad para prefeitura de São Paulo. Pode chamar até seus eleitores de idiotas, ao afirmar que o povão está mais preocupado com a partida do Palmeiras do que com as trapaças do mensalão.
Não importa, a gente bovina vota. Se a imagem de Lula arrecada votos, ao invés de espantá-los, é porque boa parcela do povo médio se rebaixou a um nível tal de indignidade moral, que nem merece ser comparado à gente honesta. Merece ser chamado de turba de delinquentes.
Entretanto, essa delinquência contaminou praticamente todas as esferas políticas e sociais da nação. Não há uma oposição que ouse criticar o governo petista, seja na imagem de Lula ou de Dilma Rousseff. Como não há nada de espantoso que o PSDB em São Paulo perca as eleições municipais. Os tucanos nunca foram autênticos opositores. Na pior das hipóteses, acabaram se tornando aliados do status quo.
As agendas políticas, com algumas adaptações, são praticamente as mesmas. Se alguém quiser acusar o ex-ministro da educação Fernando Haddad de patrocinar o chamado “kit gay” nas escolas, não há diferença com relação a Serra, que também banca o mesmo material pornográfico para crianças.
Qual candidato é anti-cotas raciais?
Qual grupo político é contra o casamento homossexual, aborto e toda a cartilha da agendinha politicamente correta?
Qual candidato critica abertamente o aparelhamento do Estado pela engrenagem petista?
Qual candidato é o defensor da livre empresa contra o estatismo?
Qual candidato é anti-cotas raciais?
Qual grupo político é contra o casamento homossexual, aborto e toda a cartilha da agendinha politicamente correta?
Qual candidato critica abertamente o aparelhamento do Estado pela engrenagem petista?
Qual candidato é o defensor da livre empresa contra o estatismo?
Quando o PSDB não representa a outra face da mesma moeda socialista, vende o discurso de um partido tecnocrata, preocupado mais com números e resultados do que com conjunturas políticas. Um exemplo clássico disso é o que se viu aqui nas eleições de Belém. Edmilson Rodrigues, do PSOL, aliado de Lula e Dilma Rousseff, não poupou esforços em caluniar o seu rival, o candidato tucano Zenaldo Coutinho.
Do outro lado, contudo, há um bom mocismo que chega a ser irritante. Não há propósito ideológico ou político claro, mas tão somente um insosso discurso administrativista, querendo conciliar gregos e troianos. Por mais que o PSDB tenha conquistado a prefeitura de Belém, o fato em si é que aqui também não há oposição ao governo federal. Ou melhor, os tucanos já dizem que vão negociar com a União. Em nome do pragmatismo, uma certa ala tucana quer ser mais esquerdista do que os próprios petistas. Quer ser amiguinha de Lula e Dilma Rousseff.
Se Lula serve de vitrine para o PT e, em alguns casos, para o PSOL, os tucanos e demais rivais políticos morrem de medo de manchar a reputação do ícone do pau oco. Na prática, os próprios tucanos ajudaram a criar a mitificação de Lula. Com exceção de artigos ou vozes isoladas na imprensa ou na Internet, o lulismo acabou virando expressão de santidade, de infalibilidade, de referência, ainda que por trás da imagem, promova podridão, falcatruas e a corrupção mais descarada na república.
E o petismo conseguiu ainda algo além: corrompeu as instituições e o próprio credo do povo na moralidade e na decência. Transformou a mentira, a falsificação, a desonestidade em hábitos aceitáveis, costumes louváveis, quando os fins são os propósitos políticos e econômicos escusos.
E o petismo conseguiu ainda algo além: corrompeu as instituições e o próprio credo do povo na moralidade e na decência. Transformou a mentira, a falsificação, a desonestidade em hábitos aceitáveis, costumes louváveis, quando os fins são os propósitos políticos e econômicos escusos.
Não se pode ignorar: o PT não age sozinho. A imprensa, a universidade e o sistema educacional brasileiro, controlados pelos socialistas e comunistas, têm sólida colaboração para a degeneração moral.
Alguns medalhões professores da USP e da PUC assinaram seu manifesto pró-Haddad. Curiosa prática: na época de Stálin, era comum que intelectuais assinassem manifestos para caluniar dissidentes, esmagar oposições políticas ou defender as práticas criminosas do totalitarismo soviético. O
s socialistas e comunistas de hoje, como se vê, não perdem o cacoete de rebanho. Colaboram com um manifesto para defender o pior ministro da educação do país, um sujeito cujo trabalho acadêmico e universitário doutoral de maior relevância foi promover justamente a ditadura soviética.
Não é de se espantar: professores e educadores são cúmplices na queda de qualidade da educação brasileira. Transformaram-na tão somente numa engrenagem de expansão da ideologia do partido onipotente e totalitarista. Daí os números vergonhosos na educação brasileira. Daí colaborarem com o ex-ministro patrocinador do analfabetismo funcional nas escolas e universidades e do kit gay.
A dublê de filósofa Marilena Chauí defendeu o atual aliado de ocasião do PT à Prefeitura de São Paulo, Paulo Maluf. Outrora criatura odiada pelas esquerdas, ele foi lembrado como "excelente administrador" e "engenheiro". Espantosa explanação: a filosofastra da USP acusa São Paulo de ser “protofascista” e se alinha em declarações chorosas a um dos maiores espantalhos do regime militar e da corrupção em São Paulo.
A enlouquecida uspiana soltou outra pérola, em defesa da candidato do petista: “Haddad é a resposta da civilização contra a barbárie!”. Os uspianos da FFLCH têm a fama de maconheiros e desordeiros. Será que Chauí não deve puxar uma, para falar tamanha insanidade? As opiniões dela não valem uma noite de programa das prostitutas da Rua Augusta. Se bem que o governo deve pagar muito bem por cada sandice escrita ou emitida por ela.
A enlouquecida uspiana soltou outra pérola, em defesa da candidato do petista: “Haddad é a resposta da civilização contra a barbárie!”. Os uspianos da FFLCH têm a fama de maconheiros e desordeiros. Será que Chauí não deve puxar uma, para falar tamanha insanidade? As opiniões dela não valem uma noite de programa das prostitutas da Rua Augusta. Se bem que o governo deve pagar muito bem por cada sandice escrita ou emitida por ela.
Alguns juristas também entraram na farsa lulo-petista-stalinista. Assinaram outro manifesto para defender o poste mijado de Lula. Eis um trecho da pilhéria:
“Como solução para os problemas em áreas sensíveis para o povo, como saúde, educação, transporte e moradia, Serra representa mais do mesmo: submissão aos interesses do mercado imobiliário, políticas higienistas, privatizações (disfarçadas sob as Parcerias Público-Privadas e as Organizações Sociais) e recrudescimento da violência policial contra os pobres e os movimentos sociais”.
Curiosa análise esta, sobre as privatizações. Não se está falando de gente imbecil, mas de pessoas que estudam as leis. A “privatização” é uma palavra maldita para eles, embora, na prática, não há privatização propriamente dita, mas concessões públicas do Estado para determinados serviços realizados pela iniciativa privada. Obviamente ninguém toca no Prouni, um processo de expansão das universidades privadas pelo Estado.
“Como solução para os problemas em áreas sensíveis para o povo, como saúde, educação, transporte e moradia, Serra representa mais do mesmo: submissão aos interesses do mercado imobiliário, políticas higienistas, privatizações (disfarçadas sob as Parcerias Público-Privadas e as Organizações Sociais) e recrudescimento da violência policial contra os pobres e os movimentos sociais”.
Curiosa análise esta, sobre as privatizações. Não se está falando de gente imbecil, mas de pessoas que estudam as leis. A “privatização” é uma palavra maldita para eles, embora, na prática, não há privatização propriamente dita, mas concessões públicas do Estado para determinados serviços realizados pela iniciativa privada. Obviamente ninguém toca no Prouni, um processo de expansão das universidades privadas pelo Estado.
O Sr. Haddad expandiu, como nunca, as bibocas universitárias, para criar uma geração de bacharéis semiletrados. Ainda que a maioria das faculdades do Prouni não tenha as mínimas condições para funcionar e simplesmente uma parte assustadora seja reprovada pelo MEC, Haddad financiou educação de má qualidade no ensino superior, torrando dinheiro público em estabelecimentos de ensino que jamais sobreviveriam sem a mamata estatal. Dilma Rousseff também ameaçou privatizar os portos e aeroportos. Mas ninguém aí toca no assunto.
Privatização é “maldita” quando são para os outros. Quando a própria esquerda prega “parceria-público-privada”, exala corrupção aos ares. Os amiguinhos do rei se tornam donos privados da coisa pública e nenhum professor esquerdista de direito da USP se escandaliza com isso. Ou melhor, joga tudo por debaixo do tapete e quem sabe, pode virar até secretário ou ministro do governo.
Outra professora uspiana, a socióloga Amália Cohn, cuja mensagem foi publicada no site Carta Maior, em ato público na USP de apoio a Haddad, emite as seguintes palavras: "São modos de governar radicalmente distintos. Uma, tecnocrática e se reduz a uma questão contábil, outra de transformação civilizada e apropriação do espaço público". Neste ponto, ela tem razão. A prefeitura Haddad será a apropriação “civilizada” do espaço público pelo PT. É a corrupção civilizada e justificada através de eleições, onde o bem público se torna propriedade privada da camarilha do partido!
Não custa nada falar: gente como Chauí, Amália Cohn et caterva, na USP, demonstram essa “apropriação” nada "civilizada” do espaço público. E a redução completa da universidade e da sociedade civil aos caprichos e abusos do partido-Estado totalitário.
Até a Teologia da Empulhação se manifestou a favor do poste mijado. Os católicos fajutos, apóstatas e comunistas assinaram o manifesto pró-Haddad, através da Pastoral da Juventude. Os bandidinhos papa-hóstias ainda falam em nome da “doutrina social da Igreja”.
Ao que parece, os iletrados leigos e clericais não leram as encíclicas papais de Leão XIII, Pio X, Pio XI e Pio XII, que inclusive, excomungam católicos que votam em comunistas. Ou se leram, ignoram frontalmente, pelas encíclicas da igrejola do PT. A esquerda católica transforma a religião num grande circo político para agradar e canalizar votos aos petistas A farsa, lamentavelmente, não se restringe apenas à esquerda católica.
O charlatão Gabriel Chalita não fez teatrinho da Santa Missa, levando o ateu pró-soviético Haddad para rezar? Onde estava o arcebispo de São Paulo e cardeal Dom Odilo Scherer para protestar contra esse sacrilégio caricatural da liturgia católica?
O insigne eclesiástico tem má fama por boicotar movimentos católicos conservadores e idôneos. Por sua obra, os militantes pró-vida foram sutilmente impedidos de se manifestar na Sé em protesto contra a legalização do aborto. No entanto, os militantes da Teologia da Libertação tiveram passe livre para fazer suas politicagens pró-comunistas na mesma catedral. As declarações severas de Bento XVI sobre a Teologia da Libertação são solenemente ignoradas na outra margem do Atlântico.
Scherer fez um pequeno pronunciamento contra Celso Russomano e os escroques da Igreja Universal. Porém, o resto foi só silêncio quando os dois candidatos, do PSDB e do PT, patrocinaram abertamente a agenda homossexual nas escolas. Será que o ilustre cardeal só protestou contra Celso Russomano para incrementar a campanha de Fernando Haddad? A resposta está ainda no ar, incomodando as consciências verdadeiramente católicas.
A vitória de Haddad em São Paulo é um pequeno microcosmo moral de um novo tempo político. Um tempo onde a verdadeira moralidade é substituída pelo compromisso mafioso de uma quadrilha de bandoleiros, escroques e ladrões públicos da pior espécie. Um tempo em que o bem comum e a coisa pública são desfigurados para se transformar na vontade absoluta e despótica do Partido-Estado. Um tempo no qual a fraude, a usurpação, a criminalidade, a mentira e alienação se tornam altas expressões de senso ético e intelectual do país.
O povo é convidado e induzido a colaborar com a inversão moral, elevada a regra comum de vida.
Em suma, o Brasil está dominado por um câncer político que corrói o corpo, a alma e as instituições do país.
08 de novembro de 2012
Escrito por Leonardo Bruno
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