"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

EVO MORALES É O MAIS NOVO INTEGRANTE DA FARSA QUE ENVOLVE O DITADOR HUGO CHÁVEZ

 


Capítulo inédito – Mais um cinzel da esquerda latino-americana entra em cena para ajudar a esculpir a notícia da morte de Hugo Chávez, que ainda não foi liberada por razões diversas.

Depois de informações desconexas nas últimas horas, por parte de autoridades venezuelanas, agora é a vez do índio-cocalero Evo Morales, presidente da Bolívia, a falar sobre o tema e lamentar o estado de saúde do líder bolivariano.

Nesta quarta-feira (2), Evo Morales afirmou que a situação de saúde de Chávez é “muito preocupante”. “Tomara que em breve possamos vê-lo e acompanhá-lo, mas a situação é muito preocupante”, afirmou Evo Morales em entrevista concedida na Colômbia.

A declaração de Morales é no mínimo estranha, porque o serviço secreto da Colômbia tem informações seguras de que Chávez não resistiu à septicemia. Fora isso, um ex-agente da CIA, cubano que reside em Miami, confirmou ao ucho.info que são quase nulas as chances de o tiranete venezuelano ainda estar vivo, de acordo com informações recebidas de Havana.

Entre as razões que postergam o anúncio da morte do ditador está a necessidade de o núcleo do governo venezuelano costurar um acordo com o Exército e com a Assembleia Nacional que garanta a eleição do vice-presidente Nicolás Maduro em nova eleição a ser convocada em breve.

Outro motivo para adiar a informação é a preocupação de frequentadores do Palácio Miraflores em relação à possibilidade de uma guerra civil, protagonizada entre partidários de Chávez e oposicionistas.

A derradeira razão é que o governo cubano precisa selar um acordo com Nicolás Maduro, garantindo que os petrodólares que nos últimos anos têm recheado os cofres da ditadura comandada pelos irmãos Castro continuem chegando à ilha caribenha. Se isso não ocorrer, Cuba pode entrar em colapso econômico em questão de meses.

A manobra que está sendo pilotada pelas autoridades venezuelanas em relação ao falecimento de Hugo Chávez nos obriga a voltar na história e recordar a morte do cardeal Albino Luciani, o papa João Paulo I.

Pouco mais de um mês após Luciani assumir o pontificado, o vaticano divulgou a informação que o papa falecera em razão de um enfarto fulminante.
O editor do ucho.info teve a oportunidade de ver o corpo do então sumo pontífice antes da maquiagem funerária e sua aparência era esverdeada. João Paulo I morreu por envenenamento, apenas porque ousou acabar com a bandalheira que reinava nos intramuros da Praça São Pedro.

Meses depois da morte de Albino Luciani, estourou o escândalo do Banco Ambrosiano, instituição financeira do Vaticano que funcionava como lavanderia de dinheiro para a máfia turca e a maçonaria italiana.

02 de janeiro de 2013
ucho.info

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