Os investimentos em infraestrutura são necessários, entretanto causam
inflação e aumento da dívida pública. Infelizmente, os capitalistas brasileiros
não arriscam seus bilhões de dólares em projetos com retorno de longo prazo,
como portos, rodovias, aeroportos e refinarias. Fica nossos empresários animais
à espera do Estado, que se endivida para manter a infraestrutura.
Pegue-se o exemplo dos serviços de distribuição de energia privatizados (com alguma exceções, como Furnas, que FHC não conseguiu privatizar, pois medrou diante do então governador de Minas, Itamar Franco, o único nõ aceitou entregar para grupos privados o serviço mais do que lucrativo da distribuição de energia.
Pois bem, as empresas privadas não estão investindo o suficiente em manutenção e substituição de equipamentos para enfrentar o aumento do consumo. Resultado: frequentes apagões em todas as capitais brasileiras.
O carioca, inclusive reinventou a marchinha do século passado: Rio, cidade que me seduz, de dia falta água e de noite falta luz. Só que tem um agravante: Está faltando luz de dia também. Em Brasília, idem.
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CRIME CONTRA A LOGÍSTICA
Quanto às ferrovias, também privatizadas, um crime contra a logística do país, parece que pararam no tempo. Os empresários animais não instalam um metro de trilhos que não seja antecipadamente lucrativo. O Estado de Mato Grosso do Sul, em relação às ferrovias, parou no tempo. A empresa ALL só se interessa pelo trecho ferroviário do Sul e de São Paulo.
O governador ameaça retomar a concessão, mas fica só nisso entra ano, sai ano. Até o Trem do Pantanal ficou na promessa. O turismo na região seria revigorado, entretanto os políticos têm suas prioridades, que fazer?
Faltam estadistas, faltam homens de visão, faltam homens realizadores, no entanto, abundam os marqueteiros. Que fazer?
Se nós brasileiros fossemos depender dos empresários animais, não teríamos uma única Refinaria. A nossa primeira Siderúrgica foi conseguida graças ao presidente Getúlio Vargas.
Bom, o assunto é longo e recheado de exemplos. Para concluir, cito um dogma da Física, adaptado à Política: quanto maior o investimento do Estado na Infraestrutura sem a contrapartida do capital privado, maior será a carga de impostos pagos pelo cidadão, com reflexos na inflação. Ação e Reação simplesmente.
Outra coisa: não adianta contar com investimento externo, pois os países estão preocupados em enfrentar suas próprias crises graves.
01 de dezembro de 2012
Roberto Nascimento
Pegue-se o exemplo dos serviços de distribuição de energia privatizados (com alguma exceções, como Furnas, que FHC não conseguiu privatizar, pois medrou diante do então governador de Minas, Itamar Franco, o único nõ aceitou entregar para grupos privados o serviço mais do que lucrativo da distribuição de energia.
Pois bem, as empresas privadas não estão investindo o suficiente em manutenção e substituição de equipamentos para enfrentar o aumento do consumo. Resultado: frequentes apagões em todas as capitais brasileiras.
O carioca, inclusive reinventou a marchinha do século passado: Rio, cidade que me seduz, de dia falta água e de noite falta luz. Só que tem um agravante: Está faltando luz de dia também. Em Brasília, idem.
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CRIME CONTRA A LOGÍSTICA
Quanto às ferrovias, também privatizadas, um crime contra a logística do país, parece que pararam no tempo. Os empresários animais não instalam um metro de trilhos que não seja antecipadamente lucrativo. O Estado de Mato Grosso do Sul, em relação às ferrovias, parou no tempo. A empresa ALL só se interessa pelo trecho ferroviário do Sul e de São Paulo.
O governador ameaça retomar a concessão, mas fica só nisso entra ano, sai ano. Até o Trem do Pantanal ficou na promessa. O turismo na região seria revigorado, entretanto os políticos têm suas prioridades, que fazer?
Faltam estadistas, faltam homens de visão, faltam homens realizadores, no entanto, abundam os marqueteiros. Que fazer?
Se nós brasileiros fossemos depender dos empresários animais, não teríamos uma única Refinaria. A nossa primeira Siderúrgica foi conseguida graças ao presidente Getúlio Vargas.
Bom, o assunto é longo e recheado de exemplos. Para concluir, cito um dogma da Física, adaptado à Política: quanto maior o investimento do Estado na Infraestrutura sem a contrapartida do capital privado, maior será a carga de impostos pagos pelo cidadão, com reflexos na inflação. Ação e Reação simplesmente.
Outra coisa: não adianta contar com investimento externo, pois os países estão preocupados em enfrentar suas próprias crises graves.
01 de dezembro de 2012
Roberto Nascimento
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