"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

LULA QUER VIRAR CHÁVEZ


Ex-ministro e diretor do Instituto Lula, Paulo Vanucchi não descartou o eventual lançamento de Lula para disputar a Presidência em 2018. Petista próximo ao ex-presidente, Vanucchi afirmou que o papel de Lula para a próxima eleição será o de manter o PSB e o PMDB juntos à candidatura de Dilma e, para isso, terá de negociar com o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para demovê-lo da ideia de lançar-se à Presidência.
Interlocutor do ex-presidente, o petista afirmou que Lula não parte do pressuposto de que Eduardo Campos será candidato em 2014 . "Ele [o ex-presidente] está empenhado junto a Eduardo para manter a aliança", afirmou.
O ex-ministro analisou a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) como fictícia. "Aécio não é candidato presidencial para valer em 2014. Ele é para 2018. Toda a construção agora é para ele virar figura de proa, disputar para perder e contar com recall em 2018", afirmou.
Vanucchi disse que Lula proibiu seus auxiliares de falarem na possibilidade de uma eventual candidatura ao governo de São Paulo, como sugeriu o marqueteiro João Santana, responsável pelas campanhas presidenciais de Lula e Dilma.
Ao falar sobre 2018, o ex-ministro comentou que o ex-presidente Lula poderá disputar novamente."Não vou dizer que ele não será candidato. Não digo que não será em hipótese alguma porque se houver um acirramento das contradições, se houver uma crise nacional e ele despontar como um polo de consenso, para reaglutinar o país, aí ele se dispõe a ser candidato", disse.
(Folha Poder)
 
21 de janeiro de 2013
in coroneLeaks

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