A primeira seca no Ceará documentada a de 1877, que se estendeu por dois anos. Esta marcou profundamente a região cearense através de uma relação direta entre a crise climática e a situação econômica e social.
Nesse momento de crise, o trágico se tornou quase cotidiano e, pacífica foi à aceitação por parte da população, sobre o fato de milhares de pessoas morreram de fome e de inúmeras doenças.
Houve por parte do Governo Imperial uma maior atenção ao fenômeno, que foi intensamente divulgado pela imprensa local, que explorando as imagens de desespero, miséria e dor que ocorriam no período de estiagens, contribuiu para mostrar à opinião pública e aos órgãos administrativos a emergência social oriunda desta crise climática.
Nesse momento de crise, o trágico se tornou quase cotidiano e, pacífica foi à aceitação por parte da população, sobre o fato de milhares de pessoas morreram de fome e de inúmeras doenças.
Houve por parte do Governo Imperial uma maior atenção ao fenômeno, que foi intensamente divulgado pela imprensa local, que explorando as imagens de desespero, miséria e dor que ocorriam no período de estiagens, contribuiu para mostrar à opinião pública e aos órgãos administrativos a emergência social oriunda desta crise climática.
Chegou ao exterior. Em Portugal, me parece que tenha sido Guerra Junqueiro (1850/1923) que pedindo ajuda aos flagelados, tenha cunhado a seguinte frase: “Não permita que alguém peça esmolas no mesmo idioma de Camões”.
Nesse estado, a falta de chuva repete-se com tal freqüência, que Ceará tornou-se quase um sinônimo de seca.
Atualmente dos 184 municípios do Estado, 168 estão afetados com a perda da safra em conseqüência da estiagem, esse quantidade corresponde ao comprometimento de 91% do território cearense.
O baião-toada acima, “Súplica Cearense” é uma composição do cantor, radialista, humorista e artista de circo Gordurinha (Waldeck Artur de Macedo – 1922/69), em parceria de Nelinho, gravada pelo primeiro em 1960.
21 de janeiro de 2013
Magu
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