"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

RENÚNCIA À CIDADANIA: NOVA ARMA DE COMBATE AOS IMPOSTOS

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Eduardo Saverin, o brasileiro que ajudou a fundar o Facebook, não foi o primeiro nem o último a renunciar sua cidadania americana para fugir dos impostos (Reprodução/Internet)

Trata-se de um dos poucos instrumentos de defesa que ainda restam aos cidadãos do planeta na sua luta contra a opressão estatal
 
Em maio de 2012 Eduardo Saverin, nascido no Brasil, diplomado magna cum laude em Harvard e co-fundador da rede Facebook anuncia renunciar à cidadania americana. Em dezembro de 2012 Gérard Depardieu, nascido na França, celebre e premiado ator, interprete de Jean de Florette na inesquecível adaptação cinematográfica da obra de Marcel Pagnol, anuncia a devolução do seu passaporte francês e a busca de outras nacionalidades.

Dois casos que conheceram enorme repercussão na imprensa mundial, representativos de um fenômeno de importância crescente: a resistência do indivíduo contra os novos escravagistas, os administradores do poder de polícia do estado-nação ungidos, em alguns casos, pelo mecanismo frequentemente autoritário do voto majoritário.

Um dos poucos instrumentos de defesa que ainda restam aos cidadãos do planeta Terra na sua luta contra a opressão estatal é o voto com o pé, ou seja, fazer as malas e dirigir-se ao aeroporto mais próximo. Tal poder individual contra a desumanidade coletivista e violência estatal deve ser utilizado com firmeza pelos seus detentores, e em especial por aqueles que rejeitam o nacional-socialismo e podem fazê-lo.

Evidentemente, os ataques dos verdadeiros heróis individualistas à supremacia e arrogância do estado-nação não passam despercebidos aos olhos dos detentores do poder político e de seus porta-vozes instalados numa imprensa habituada a viver descaradamente das migalhas oferecidas pelos "representantes do povo".

É assim que vemos senadores dos Estados Unidos, como Chuck Schumer e Bob Casey, usarem a máquina do estado para promover o linchamento global de Eduardo Savarin, com a conivência da imprensa mundial, o mesmo podendo ser dito do primeiro ministro francês Jean-Marc Ayrault durante a fritura estatal de Gérard Depardieu.

23 de janeiro de 2013
Pedro Albuquerque
 

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