Ainda repercute, em Brasília, o manifesto, lançado na última terça-feira, por
senadores que comparam o retorno de Renan Calheiros à presidência da Casa à
escolha feita pelos antigos “Coronéis do Interior” na época da Primeira
República . “Voltaremos do recesso parlamentar apenas para ratificar o nome,
nomeado sem apresentar qualquer proposta que mude o nosso funcionamento.
Cristovam Buarque, responsável pela divulgação do manifesto, disse tê-lo enviado para o gabinete de mais de 30 parlamentares. O senador pedetista salientou que não encaminhou o documento para Renan, porque espera que ele apresente sua própria plataforma de campanha para seus colegas. “Vou esperar ele mandar para mim. Senão mandar, eu mandarei a nossa plataforma”, disse o representante do Distrito Federal.
O documento, intitulado “Uma nova presidência e um novo rumo para o Senado”, é uma série de propostas de modificação no funcionamento administrativo e legislativo do Senado, enfraquecido, nos últimos anos, por diversas crises, como a saída,em 2007, do próprio Renan, da presidência, após ser absolvido de dois processos de cassação em plenário, e os atos secretos revelados pelo jornal
“O Estado de São Paulo”, em 2009, que quase derrubaram o atual presidente José Sarney.
RANDOLFE
Mesmo com pouquíssimas chances de impedir a vitória de Calheiros, o jovem senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que também participou da elaboração do texto, vai entrar na disputa, marcada para 1º de fevereiro. “A crítica está aí, mas se a carapuça servir? Eu acho que ele (Renan Calheiros) tem responsabilidades com o maior partido do Congresso, que deve presidir a Câmara e o Senado, partido do qual ele é líder”, enfatizou Randolfe.
“Não é contra o Renan, mas a maneira como o processo está sendo conduzido. Na Câmara, os candidatos estão rodando o Brasil fazendo campanha, enquanto no Senado ninguém fala quem é o candidato”, completou Cristovam Buarque um dos idealizadores do documento.
Entre as 17 propostas de mudança constantes no manifesto, estão a limpeza da pauta de votações, com a apreciação dos vetos presidenciais e do Fundo de Participação dos Estados, o fim das votações simbólicas nas comissões e no plenário, a diminuição do número de comissões temáticas e a criação de um comitê composto por senadores para acompanhar os gastos da Casa.
17 de janeiro de 2013
José Carlos Werneck
Cristovam Buarque, responsável pela divulgação do manifesto, disse tê-lo enviado para o gabinete de mais de 30 parlamentares. O senador pedetista salientou que não encaminhou o documento para Renan, porque espera que ele apresente sua própria plataforma de campanha para seus colegas. “Vou esperar ele mandar para mim. Senão mandar, eu mandarei a nossa plataforma”, disse o representante do Distrito Federal.
O documento, intitulado “Uma nova presidência e um novo rumo para o Senado”, é uma série de propostas de modificação no funcionamento administrativo e legislativo do Senado, enfraquecido, nos últimos anos, por diversas crises, como a saída,em 2007, do próprio Renan, da presidência, após ser absolvido de dois processos de cassação em plenário, e os atos secretos revelados pelo jornal
“O Estado de São Paulo”, em 2009, que quase derrubaram o atual presidente José Sarney.
RANDOLFE
Mesmo com pouquíssimas chances de impedir a vitória de Calheiros, o jovem senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que também participou da elaboração do texto, vai entrar na disputa, marcada para 1º de fevereiro. “A crítica está aí, mas se a carapuça servir? Eu acho que ele (Renan Calheiros) tem responsabilidades com o maior partido do Congresso, que deve presidir a Câmara e o Senado, partido do qual ele é líder”, enfatizou Randolfe.
“Não é contra o Renan, mas a maneira como o processo está sendo conduzido. Na Câmara, os candidatos estão rodando o Brasil fazendo campanha, enquanto no Senado ninguém fala quem é o candidato”, completou Cristovam Buarque um dos idealizadores do documento.
Entre as 17 propostas de mudança constantes no manifesto, estão a limpeza da pauta de votações, com a apreciação dos vetos presidenciais e do Fundo de Participação dos Estados, o fim das votações simbólicas nas comissões e no plenário, a diminuição do número de comissões temáticas e a criação de um comitê composto por senadores para acompanhar os gastos da Casa.
17 de janeiro de 2013
José Carlos Werneck
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