Parafraseando
Camões, “nunca jamais em tempo algum ninguém acreditaria” que as pessoas, em
todo o planeta, viessem a ser tão submetidas mentalmente chegando a acreditar em
tudo quanto nega seus desejos explícitos por liberdade, suas concepções sobre o
transcendental, suas afirmações de humanismo e desejos de
justiça.
A
maioria dos assuntos que nos envolvem são implantados cientificamente em nossas
mentes fazendo com que todos pensem e opinem numa só direção em defesa do que é
menos favorável e até mesmo mais prejudicial para o bem comum. Dizem que “a voz
do povo é a voz de Deus”.
Mas
hoje sabemos que o “povo” repete e adota como verdadeira a informação que as
mega empresas, os bancos e laboratórios, os governantes pagam para veicular, sem
espaço para o contraditório, sem espaço para a reflexão, sem ambiente para a
crítica. Todos os conteúdos escolares são escolhidos por matrizes
internacionais, adaptados às pretensas realidades interpretadas pelos interesses
políticos locais.
Há
50 anos ouço dizer que tal ou qual cientista, finalmente, encontrou a fórmula
para curar os cânceres. Que os hospitais são limpos e os médicos são dignos de
crédito após pronunciar o “juramento de Hipócrates”. Pior é quem acredita na
propaganda dos bancos “onde seu dinheiro está seguro”. Ou acreditar nas
promessas dos políticos. Ou que os preços vão baixar. Que o flúor é benéfico
para os dentes. Que alimentos geneticamente modificados vão acabar com a
fome.
Nas
casas legislativas, como nas outras áreas, eles falam e fazem o que lhes pagam
para dizer ou fazer. E quem paga (por fora...) ? Quem os corrompe? Quem votou a
Lei que os mantém sob o escudo das “imunidades”, com direito a foro
privilegiado? Quem acredita na Lei da Ficha Limpa? Quem acredita que os corpos
policiais são capazes de garantir a segurança dos
cidadãos?
A
Propaganda que beneficia os que dirigem o Estado, tem orçamento superior ao que
a imaginação alcança. É bastante utilizar uma notícia interpretada, uma
informação mentirosa e repetir à exaustão, para que a maioria das pessoas pensem
do mesmo modo sobre o assunto, sobre a excelência política, a eficácia do sabão,
do creme dental ou do alimento transgênico. Neste sentido há um vocabulário
especializado para as agências que geram notícias.
Você
já ouviu alguma referência identificando vacinas como drogas? Ou está acostumado
a ver celebridades que cedem a imagem para maquiar crises, desastres e os danos
consequentes? Já ouviu alguma celebridade falando de pesquisas científicas sobre
os danos do cloro, do flúor, do aspartame, do alumínio das panelas ou de quem
financia o tráfico de armas e drogas?
Laboratórios
e indústrias químicas pagam aos “pesquisadores independentes” para publicar
“estudos científicos” que são veiculados pelos grupos de trabalho das agências
que gerar notícias e propaganda. Estas agências utilizam imagem de celebridades
que atuam como avalistas da manipulação globalista.
Os
donos das notícias são alimentados por fontes com nomes pomposos: “Coalizão
Científica”, “Conselho de Pesquisa”, “Conselho Internacional sobre o Clima...
sobre a Alimentação... sobre a Saúde...” Ou então a pesquisa vem de Fundações –
Ford, Carnegie, Rockfeller – quando não saem das diversas agências da ONU, que
há quase cem anos “promove” a paz, o bem estar da infância, o fim da fome e das
guerras...
Nossos
manipuladores sabem que as massas reagem à emoção. Os fatos perdem significação
diante da emoção. Isto é, a lógica e a razão vão para o lixo. Assim as decisões
importantes são exclusivas de “peritos” que escolhem as palavras. Nos EUA existe
um “Conselho Internacional de Informação sobre Alimentos”.... financiado pela
Monsanto, DuPont, Frito-Lay, Cola-Coca, Nutrasweet, entre outras que distribuem
alimentos transgênicos pelo mundo afora.
Este
modelo de democracia socialista que infesta as nossas mentes, considera que as
pessoas são incapazes de raciocinar sem ajuda. Por isto a avalanche de
orientação que subverte todos os valores e promove o capimunismo, um negócio em
que os perigos ainda estão por ser avaliados, entendidos. Um trabalho de análise
que parece entediar os estudiosos.
No
Japão Yukiyasu Kamitani, do Laboratório de Neurociência Computacional ATR, em
Kyoto, utilizando uma máquina de ressonância magnética, já pode ler a mente e a
nova descoberta pode ser usada “para extrair qualquer coisa sobre a qual uma
pessoa está pensando...” Mais uma arma para o complexo
industrial-militar-político-policial...?
09 de março de 2013
Arlindo Montenegro é Apicultor.
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