Antenados, riquinhos – uns nem tanto – e aqueles tipos que costumam frequentar lugares da moda apenas para serem vistos são, preferencialmente, os frequentadores da Churrascaria Rodeio, um dos ícones gastronômicos de São Paulo. A casa ocupa um dos espaços mais valorizados da capital paulista, esquina da Haddock Lobo com Oscar Freire.
Traçar uma picanha maturada, acompanhada de uma peça de palmito ao forno, não é para qualquer assalariado do serviço público. Os bem nascidos chegam em carros importados e acompanhados de suas dondocas, grifadas dos pés ao pescoço. Sapatos Christian Louboutin e bolsas Chanel e Louis Vuitton informam o que separa aquelas senhoras sacudidas das simples mortais.
O rastro do aroma que deixam na porta de entrada do restaurante remete a um Chanel número 5. Pois foi nesse templo do bem comer paulistano que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu comemorar o aniversário da madame, a matriz diga-se de passagem.
Dona Marisa Letícia, a bordo de um terninho amarelo suave, recauchutada pelo bisturi de um desses cirurgiões de coluna social, deliciava-se com a pompa do evento.
Ao lado, o marido, vestindo uma camisa guayabera branca presenteada pelos irmãos Castro. Lula, salvo melhor juízo, parecia não estar muito a vontade no papel de coadjuvante. Acostumado aos holofotes e tendo sempre à mão um microfone, o palanqueiro não era dos mais falantes.
No entorno do casal em festa, circulavam seletos convidados, uns vinte no máximo, escolhidos a dedo – põe dedo nisso – pela aniversariante. Puxa-sacos oficiais estavam presentes.
Desses, chamava a atenção dos convivas a euforia do prefeito Haddad e do ministro da Saúde Alexandre Padilha puxando o parabéns pelo natalício da ex-primeira-dama. O ministro da Fazenda se fez presente. Sorria às escâncaras, como se a inflação estivesse sob controle absoluto e a produção industrial bombando.
Ao lado, o marido, vestindo uma camisa guayabera branca presenteada pelos irmãos Castro. Lula, salvo melhor juízo, parecia não estar muito a vontade no papel de coadjuvante. Acostumado aos holofotes e tendo sempre à mão um microfone, o palanqueiro não era dos mais falantes.
No entorno do casal em festa, circulavam seletos convidados, uns vinte no máximo, escolhidos a dedo – põe dedo nisso – pela aniversariante. Puxa-sacos oficiais estavam presentes.
Desses, chamava a atenção dos convivas a euforia do prefeito Haddad e do ministro da Saúde Alexandre Padilha puxando o parabéns pelo natalício da ex-primeira-dama. O ministro da Fazenda se fez presente. Sorria às escâncaras, como se a inflação estivesse sob controle absoluto e a produção industrial bombando.
Provavelmente sem nada para tratar em Brasília, Dilma Rousseff dava ao encontro o tom eleitoreiro. Como disse a presidente, em tempo de eleição se faz o diabo, embora não tenha especificado bem o que seria “fazer o diabo”.
Mas falando em diabo, por que diabos a madame Rosemary Noronha, sempre assídua nas viagens presidenciais, não esteve presente à efeméride do casal da Silva? Afinal, gente fina não é outra coisa?
10 de abril de 2013
Mas falando em diabo, por que diabos a madame Rosemary Noronha, sempre assídua nas viagens presidenciais, não esteve presente à efeméride do casal da Silva? Afinal, gente fina não é outra coisa?
10 de abril de 2013
Nilson Borges Filho é mestre, doutor e pós-doutor em Direito
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