Para executiva, inflação não pode ser ignorada. Ela também garantiu que a Petrobras dobrará de tamanho até 2020, puxada pela produção do pré-sal
O governo faz a gestão da Petrobras olhando a árvore toda e não apenas uma folha. Foi com essa afirmação que a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, respondeu a um questionamento sobre se o governo usa a empresa como instrumento de controle à inflação. A executiva participou na manhã deste sábado de um encontro com alunos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo.
— A Petrobras é uma empresa de capital aberto que tem o governo como controlador e os investidores sabem disso quando optam pelas ações da empresa. Mas, em sã consciência, nenhum governo fará ou fez qualquer ato que possa provocar qualquer queda à Petrobras — rebateu Graça.
Embora tenha reconhecido a necessidade de estar atento aos movimentos inflacionários “para manter o nível de consumo”, inclusive dos combustíveis produzidos pela empresa, Graça lembrou que “nos últimos 10 meses houveram 4 reajustes” nos preços da gasolina, totalizando 14,9% de alta, e no diesel, de 21,9%. Ela não mencionou, porém, que os valores não eram reajustados desde 2006.
— Esses reajustes não foram pouco, não. A Petrobras é extremamente importante ao País e o nosso controlador tem o dever de orientar a companhia por meio do conselho de administração, presidido pelo ministro Guido Mantega (Fazenda) — afirmou.
Durante a palestra que fez aos alunos da FGV, Graça falou sobre o plano de investimentos da companhia, os projetos futuros, relações comerciais e a importância do desenvolvimento de inovações tecnológicas para reduzir os custos de produção.
Segundo ela, até 2020 a empresa dobrará de tamanho por causa da produção no pré-sal. De acordo com dados apresentados pela executiva, hoje são produzidos 300 mil barris de petróleo por dia do pré-sal. Em 2017, as projeções apontam avanço da extração para 1 milhão de barris/dia e, em 2020, para 2,1 milhões de barris diários.
— Não é barato produzir petróleo. Mas temos sempre de reduzir os custos — afirmou.
20 de abril de 2013
— A Petrobras é uma empresa de capital aberto que tem o governo como controlador e os investidores sabem disso quando optam pelas ações da empresa. Mas, em sã consciência, nenhum governo fará ou fez qualquer ato que possa provocar qualquer queda à Petrobras — rebateu Graça.
Embora tenha reconhecido a necessidade de estar atento aos movimentos inflacionários “para manter o nível de consumo”, inclusive dos combustíveis produzidos pela empresa, Graça lembrou que “nos últimos 10 meses houveram 4 reajustes” nos preços da gasolina, totalizando 14,9% de alta, e no diesel, de 21,9%. Ela não mencionou, porém, que os valores não eram reajustados desde 2006.
— Esses reajustes não foram pouco, não. A Petrobras é extremamente importante ao País e o nosso controlador tem o dever de orientar a companhia por meio do conselho de administração, presidido pelo ministro Guido Mantega (Fazenda) — afirmou.
Durante a palestra que fez aos alunos da FGV, Graça falou sobre o plano de investimentos da companhia, os projetos futuros, relações comerciais e a importância do desenvolvimento de inovações tecnológicas para reduzir os custos de produção.
Segundo ela, até 2020 a empresa dobrará de tamanho por causa da produção no pré-sal. De acordo com dados apresentados pela executiva, hoje são produzidos 300 mil barris de petróleo por dia do pré-sal. Em 2017, as projeções apontam avanço da extração para 1 milhão de barris/dia e, em 2020, para 2,1 milhões de barris diários.
— Não é barato produzir petróleo. Mas temos sempre de reduzir os custos — afirmou.
20 de abril de 2013
Roberta Scrivano - O Globo
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