"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 29 de agosto de 2012

THOMAZ BASTOS MUDA O TOM, MAS DIZ QUE NENHUM MENSALEIRO SERÁ PRESO ANTES DE 2013

 

 Como os primeiros resultados do julgamento do mensalão, o advogado e ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos mudou o tom, já não fala em absolvição da maioria.
Em entrevista ao repórter Fernando Rodrigues, da TV Folha-UOL, o ex-ministro previu que o julgamento do mensalão só será concluído em 2013. E garantiu que, antes disso, nenhum dos réus, mesmo se condenado agora, será preso.


Bastos calcula o tamanho das penas

Em entrevista ao programa “Poder e Política”, projeto da Folha e do portal UOL, Thomaz Bastos calculou que no ritmo atual o julgamento tomará o mês de setembro e “poderia até entrar em outubro”.

Depois, só em “alguns meses” será publicado o acórdão –a compilação de todos os votos dos ministros do Supremo Tribunal Federal e com as eventuais penas para quem for condenado.

Traduzindo tudo isso: a Justiça brasileira precisa mudar suas práticas. Afinal, condenar um réu à prisão e deixá-lo solto, preparado para fugir, até a publicação da sentença (no caso, do acórdão), é um procedimento de uma estupidez sesquipedal, como se dizia antigamente.

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