O passado infernizando o presente é uma tortura psicológica para todo mundo Quem não comete pequenos ou grandes erros e pecados do qual se arrepende no presente ou vai reclamar dele no futuro como prevê o Eclesiastes, na Bíblia?:
“Lembra-te do teu Criador nos dias de sua juventude, antes que venham os anos e os maus dias nos quais dirá: ´Não sinto prazer neles´. Antes que o pó retorne à terra para ser o que era e o sopro da vida retorne a Deus, que o deu. Vaidade das Vaidades – diz o Eclesiastes – tudo é Vaidade”.
"Tenho que provar quase diariamente que o que eu faço hoje não tem nada ver com o meu passado". A frase não é de nenhum famoso político petista. Mas sim de Xuxa Meneguel. Foi dita na Justiça, para reclamar dos transtornos causados pelo programa Atualíssima, da Rede Bandeirantes, ao divulgar fotos dela nua, nos tempos de modelo em começo de carreira.
A Band acabou condenada a indenizar Xuxa em R$ 1,1 milhão por danos morais e uso de imagem sem autorização. Mas a decisão final do caso ainda depende do julgamento de um recurso no Supremo Tribunal Federal. A emissora tem tudo para sair derrotada, porque a Rainha dos Baixinhos, por sua popularidade e poder, não pode sair mal dessa história.
"Tenho que provar quase diariamente que o que eu faço hoje não tem nada ver com o meu passado". Quem podia plagiar Xuxa, roubando-lhe a frase, é José Dirceu de Oliveira e Silva. Mas ele não cometerá tal crime. O pobre condenado no julgamento do Mensalão já estuda como processar a revista Veja e seu editor Otávio Cabral. Dirceu está PT da vida, e com toda razão.
A revista desta semana “traz reportagem sobre a mais completa e surpreendente biografia do petista, as aventuras, traições, amores e tramoias do líder estudantil bonitão e mulherengo que virou o segundo homem mais poderoso da República - e que agora se encontra a caminho da prisão”.
A matéria faz a promoção do livro que Otávio Cabral escreveu sobre o autoproclamado gênio petista. Tem tudo para fazer sucesso, entre os opositores do PT, a obra “Dirceu – A Biografia (Record, 364 páginas). Custa a merreca de R$ 39,90 ou 27 reais na versão digital. Cabral analisou 15 000 páginas de documentos garimpados no acervo de nove arquivos. Entrevistou 63 pessoas, anônimas e públicas.
PT da vida com a Veja, Dirceu faz uma casuística volta ao passado para detonar aqueles de quem tem mais raiva ideológica: os militares e o regime de 1964. Em post no seu Blog do Zé, o poderoso advogado e consultor de empresas detona:
“Todo apoio à iniciativa do governo federal de investigar as 23 denúncias de violações dos direitos humanos em instalações das Forças Armadas. A criação de um grupo de trabalho com esta finalidade, inclusive, já foi determinada pela Secretaria de Direitos Humanos”.
Dirceu tem chances (remotas) de passar um tempo na cadeia, apesar da condenação do Mensalão. Por isso, psicologicamente, ignora que foi um dos maiores beneficiados pela Lei de Anistia que faz de tudo para derrubar. Dá para entender a postura dele, pois sabe que tem um futuro tranquilo pela frente, com as riquezas que acumulou na vida política. Para ele, dane-se o conselho do Eclesiastes. Vaidade das vaidades, tudo é vaidade, e PT saudações...
Enquanto isso, todos os brasileiros e brasileiras se danam. A permanente prisão ao passado faz com que Brasil não consiga viver o momento presente e fique condenado a ser um país sem futuro.
Coisa Feia
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
09 de junho de 2013
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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