Os
bons políticos estão de frente com uma histórica oportunidade
favorável de fazerem a verdadeira oposição. Fatos a serem denunciados, há aos
montes, bem como uma população - esta que paga a conta - que já declarou não se
sentir representada! O que der o primeiro passo se sairá melhor lá na
frente!
Uma piada
corrente nas redes sociais é a de que a “presidenta” Dilma Roussef é uma
tartaruga num poste. Então você há de perguntar: Ora, mas por quê? E aí vem a
resposta: ninguém sabe como ela chegou lá, e ela mesma não sabe o que está
fazendo lá, de modo que a única coisa certa a fazer é tira-la de
lá!
Não apoio
manifestações de massa pelo motivo sincero de que tenho alergia a multidões. Se
eu mesmo não tenho coragem de estar em meio à turba, por quê haveria de incitar
os outros a dela tomarem parte?
Não
obstante, um raio de espontaneidade contagiou o povo naquele dia em que mandou
os petralhas e seus partidos quebra-gelos (PSOL, PTSU, PCO e outros afins)
enrolarem a suas bandeiras. Foi sincera a declaração da líder do Movimento Passe
Livre, Mayara Vivian, de que seu “pacífico movimento”, que foi financiado
milionariamente pela Petrobras e que recebeu assistência técnica do PT e até das
FARC, foi deturpado por pessoas que traziam reivindicações conservadoras.
Houve um
momento, quando eu fiz meu curso de especialização em Direito Tributário, que um
professor nos pediu um trabalho de pesquisa que respondesse à seguinte questão:
“- por quê o brasileiro resiste a pagar impostos”? Ora, eu não tive dúvidas!
Para mim a resposta já era clara: os cidadãos resistem a pagar impostos por
causa da absoluta falta de representatividade reinante no sistema político
brasileiro.
Por causa
da minha resposta, meu trabalho recebeu como nota um mero “regular”; na certa, o
professor esperava que eu fosse desenvolver algo na linha do que ele certamente
esperava, isto é, uma resposta clichê para uma pergunta pronta, algo assim como
que os serviços públicos deveriam melhorar para que o cidadão se sentisse mais
satisfeito. Bom, foi a menor nota que eu já tirei na minha vida com o maior
orgulho do mundo, ainda mais quando eu sabia das claras tendências esquerdistas
do meu mestre.
Quando eu
vou a uma lanchonete, eu não resisto a pagar pelo meu sanduíche e meu
refrigerante. Opa, em tempo: quando eu vou à lanchonete da minha preferência,
pois há aquelas cujo piso nem chegam a receber a impressão da sola do meu
sapato. Para aquelas que não freqüento, meu dinheiro não flui.
O que
estou dizendo é que com meu dinheiro eu exerço escolhas e aprovo bens e
serviços. Há alguns deles, inclusive, que reconheço serem caros para os meus
padrões pessoais, mas que mesmo assim os contrato com satisfação, porque
valorizo o bem-estar que me proporcionam.
No
sistema binário impostos-serviços públicos, todavia, não há escolhas. Se eu
sonegar impostos, provavelmente irei para a cadeia, mas jamais conseguirei
colocar na cadeia quem falha ao me servir saúde, educação, e segurança, só para
começar.
Particularmente
no sistema eleitoral brasileiro, não há absolutamente nenhum elo que ligue a
população aos políticos: percebam como, quando a população é ouvida, os
resultados são muito diferentes: dois terços da população desaprovaram a
proibição do comércio de armas; mais de oitenta por cento é contra o aborto e a
maioria absoluta, com folga, é contrária ao casamento gay.
Ora, para
cada empresário que se vale do Bolsa-BNDES, muitos outros se vêem prejudicados
pela concorrência desleal derivada deste privilégio e arcam com uma carga
tributária extorsiva, tendo às suas portas não uma fila de clientes, mas de
fiscais de tudo quanto é órgão criado com as mais belas intenções de tornar a
atividade capitalista um crime hediondo.
Assim
também, para a classe média, para cada cidadão que logra passar num concurso
público, muitos e muitos outros precisam desdobrar-se na iniciativa privada sob
condições de trabalho desumanas e com os salários acochados. É incrível a
disparidade salarial de um empregado da iniciativa privada, quando comparada com
a de qualquer servidor público lotado em uma atividade de complexidade
correspondente.
Por fim,
para a classe pobre, se o bolsa família atende a alguns milhões, outras dezenas
de milhões se espremem diariamente em trens e ônibus lotados, morrem à míngua
nos hospitais públicos, levam seus filhos à escola para aprenderem pornografia e
tudo isto por um salário mínimo de fome!
Será que
a população que arca com os custos destes privilégios os aprova sem
restrições?
Há,
portanto, uma indiscutível maioria da população que está pagando a conta, e é
esta mesma população que não tem absolutamente nenhum político que a
represente!
Está na
hora de os bons políticos, especialmente dos Democratas, largarem de mão a opção
por serem um apêndice do PT, e passarem a defender os valores da família, da
livre iniciativa e da propriedade privada . Fatos favoráveis, estão aí aos
montes! Porém, diferentemente, não há ninguém que os coloque no alto do poste!
Uma iniciativa de si próprios se faz necessária e urgente!
Eu
acredito sinceramente que uma candidatura isolada dos Democratas haveria de
causar uma grande reviravolta. Ainda me lembro da excelente performance do
candidato Índio da Costa, que infelizmente, foi desautorizado e “mentido” pelo
candidato José Serra, quando denunciava o Foro de São Paulo!
Não chego
a apostar em uma vitória, embora admito que surpresas possam acontecer, mas
certamente, haverá um recomeço da identificação de uma verdadeira oposição com o
povo que se sente não representado pela classe política atual, e isto seria o
início de um movimento crescente!
Aqui
seguem algumas pautas que ganhariam a adesão mássica da população: Denúncia do
Foro de São Paulo; Legalização e facilitação ao porte de armas aos cidadãos de
bem; combate à doutrinação ideológica nas escolas e faculdades; combate ao
aborto, à pedofilia e à eutanásia; combate às expropriações promovidas por
órgãos de quinta categoria por meros atos administrativos amparados em laudos
antropológicos forjados; desapropriações de terras somente por lei específica e
com a devida indenização; combate e denúncia contra o controle da mídia
(censura); apoio e valorização da propriedade privada; enxugamento da
burocracia; denúncia da política fascista de mancomunação de empresários e
governos com atos seletivos de privilégios fiscais e burocráticos; fim dos
monopólios de linhas de ônibus urbanos; diminuição da carga tributária;
investimentos na logística do setor produtivo, energético e
exportador.
A opinião
pública já está operando uma virada à direita, e isto aconteceu por causa do
trabalho formiguinha dos institutos liberais e conservadores, e de um milhar de
blogs como o meu, que desmascaram as urdiduras da mídia tradicional
politicamente engajada à esquerda. Os políticos que perceberem isto hoje
largarão na frente e pavimentarão as suas carreiras políticas com o asfalto da
verdade e da coerência. Falta apenas o primeiro que dê seu passo à
frente.
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