Dilma da Silva passa o dia conchavando com políticos o golpe do plebiscito para falsa reforma política
27 de junho de 2013
Ironicamente, pode-se afirmar que os políticos ontem cometeram um arakiri. A pressão da opinião pública nas ruas levou o Senado a aprovar o projeto que tipifica a corrupção como crime hediondo. Como a classe política brasileira é uma das maiores promotoras e beneficiárias de jogadas corruptas, simbolicamente, os senadores deram um tiro no próprio pé.
A questão, agora, é se a lei será realmente aplicada ou se entra para os anais legislativos apenas como mais uma aprovada, demagogicamente, para virar letra morta no País da Impunidade e do desrespeito sistemático às normas. Para a corrupção virar realmente crime hediondo, ainda falta uma votação na Câmara dos Deputados e a sanção final da Presidenta Dilma Rousseff da Silva.
Se o Legislativo resolve fazer sua média com a sociedade insatisfeita, o Judiciário também aproveita a mesma oportunidade e brinda o País com uma decisão pouco comum. O Supremo Tribunal Federal, em goleada de 8 a 1, determinou a prisão de um parlamentar condenado em 2010 por formação de quadrilha e peculato. O bode expiatório é o deputado federal Natan Donadon (PMDB-RO). Mas foram os condenados à prisão no mensalão que mais se apavoraram, porque eles tendem a ser os bodes amanhã (quando, finalmente, forem julgados os recursos da ação penal 470, ainda sem data prevista para acontecer...).
Enquanto os políticos e os magistrados dão seu espetáculo de efeitos especiais, a acuada petralhada continua acelerando seu pequeno golpe institucional. A Presidenta Dilma da Silva passará o dia conchavando com presidentes de partidos e líderes do Congresso – tanto da base amestrada quanto os da pretensa oposição. A obsessão dela é acelerar o plebiscito para a reforma política. A ordem é até tirar os parlamentares nordestinos das suas festas juninas para resolver o assunto com urgência urgentíssima.
A perigo agora para a sociedade é a pressa alegada para resolver tanta coisa que o governo seus políticos comparsas vêm adiando por dolo ou incompetência. È enorme o risco de o Senado e a Câmara, a toque de caixa, em votações simbólicas e desleixadas dos líderes partidários, aprovarem leis que prejudiquem ainda mais a sociedade brasileira. Seria bom tomar cuidado com a pressa de Renan Calheiros e de Henrique Alves em votar a aprovar tudo a toque de caixa, para fingir que o Legislativo trabalha.
O maior perigo de todos é mesmo o plebiscito para a suposta reforma política. Dilma quer mandar para o Congresso, na terça-feira que vem, a proposta do governo sobre o assunto. A natureza do monstro que será parido ainda é desconhecida. Mas a petralhada conquista uma vitória tática. Conseguirá impor o modelo plebiscitário para tomadas de decisões (manipuladas politicamente). Na prática, o Brasil entrará no esquema socialista bolivariano defendido pela turma do Foro de São Paulo (que se reunirá no Brasil, no seu 19º encontro, de 31 de julho a 4 de agosto).
Como o Alerta Total já antecipou, o Foro de São Paulo tem três focos operacionais. Primeiro, pretende fortalecer a rede de fundações, escolas e centros de capacitação que servirão de base para a tão sonhada “revolução”. Segundo, quer expandir o trabalho ideológico nos países africanos. Agora, a urgência em reagir às manifestações anti-governo petralha, gera uma terceira prioridade: a necessidade de acelerar a implantação do socialismo no Brasil, para que o PT não acabe tirado do poder antes do previsto.
Quem avisa...
De vez em quando é bom escutar as advetências de um esquerdista liberal, como o ex-ministro do STF, Carlos Ayres de Britto, sobre a jogada plebiscitária dos petistas:
“No plebiscito, o povo diz se concorda ou não com pontos da reforma política, responde a perguntas que são alternativas radicais, porque são mutuamente excludentes: quero isso ou não, aprovo aquilo ou não. Mas, quando o que foi aprovado chegar ao Congresso, o projeto que o Congresso vai elaborar e votar pode mudar alguma coisa. É dar cheque em branco a ele. O plebiscito é menos confiável, porque é menos provável que o teor da vontade popular seja totalmente acatado depois pelo Congresso”.
Dar cheque em branco à classe política é igual a botar a raposa para cuidar do galinheiro...
Dilma-Lula no Foro de São Paulo?
O Palhaço do Planalto ainda não informou como e nem quando Dilma da Silva participará do Foro – certamente ao lado do seu criador Luiz Inácio Lula da Silva.
O maior cagaço da petralhada é que já estão previstas manifestações conta o evento.
É poderosa a mobilização no Facebook e no Twitter para o “foraforodesaopaulo”.
Quem ainda não domina o assunto, deve assistir a um vídeo explicativo do filósofo e jornalista Olavo de Carvalho.
Manifestação reagendada
Foi remarcada para o dia 25 de agosto de 2013, a partir das 18 horas, em São Paulo, a “Marcha das Famílias com Deus na Reconstrução do Brasil (em defesa da vida, da liberdade, da pátria e da democracia, contra o comunismo).
A intenção simbólica é inundar de verde e amarelo o vermelho do MASP...
Os organizadores do movimento resolveram priorizar os protestos contra o Foro de São Paulo, cujos detalhes podem ser vistos em suas páginas do Facebook, clicando nos links:
Intriga presidencial
Tem petralha jurando que partiu da boca do vice-presidente Michel Temer, o grande maçom inglês, o maldoso comentário, em formato de maldição política, que circula contra a presidenta:
“Dilma caminha a passos largos para se somar aos três presidentes que desprezaram o Congresso: Getúlio Vargas, Jânio Quadros e Fernando Collor”.
A origem geográfica de tal “análise” foi o Palácio do Jaburu, onde o vice trabalha...
Chega de bola nas costas
O ministro virtual da Fazenda (já que os reais dizem ser a Dilma, o Lula e o Antônio Palocci), apelou para a ignorância burocrática.
Guido Mantega baixou um memorando dando a ordem de que nenhum comunicado ou portaria do seu ministério pode ser divulgado sem antes passar por seu crivo pessoal.
Mantega, que cansou de tomar bola nas costas de seus secretários-executivos, avisou que a ordem vale até para a Super Receita Federal...
Têm culpa os fofoqueiros...
Em audiência pública ontem na Câmara dos Deputados, Guido Mantega garantiu que não vai sair do Ministério da Fazenda:
“São fofocas. E se formos dar ouvidos a fofocas, estamos perdidos. Num momento de turbulência, você colocar suspeitas sobre a equipe econômica, lançar essas fofocas, é somar turbulências”.
O ministro Mantaga só faltou dizer que está mais prestigiado no cargo que o Felipão na seleção brasileira...
Ajudinha?
Convocação urgente
Depois da dificílima vitória do Brasil sobre o Uruguai, a Presidenta Dilma da Silva – certamente escutando a consciência de seu criador – planeja uma decisão de impacto futebolístico.
Cogita convocar para seu ministério o goleiro Julio Cesar.
Quem sabe ele ajuda a defendê-la de tantas penalidades que pesam sobre seu desgoverno repleto de incompetências e hediondas corrupções...
Dose...
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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