Entre os fins da OAB estão a defesa da ordem jurídica do estado democrático de direito, e os direitos humanos. Entretanto, o que se viu ontem no Rio de Janeiro, quando vândalos incendiaram, depredaram, destruíram e macularam o patrimônio público e particular, foi a instituição desconsiderar essa finalidade, ao enviar, com presteza, advogados para liberar esses criminosos, ou seja, subverteram esse fim da instituição. Onde ficam a lei e a ordem e os direitos humanos dos que tiveram seus patrimônios destruídos e das pessoas de bem que tiveram proibido o seu direito de ir e vir?
A OAB mereceria elogios se obtivesse e passasse informações sobre esses vândalos, quem são, quais as suas motivações, quem está por trás dessa inaceitável fúria, e ajudasse o Estado a promover as suas responsabilizações, em vez de a liberdade.
O que ocorreu foi atitude de bárbaros, que não merecem perdão ou defesa, pois, se não, acabam com o país! De que adianta clamar que “todos têm o direito de defesa”, mirando prospectivos honorários, em um país destruído, sem lei e sem ordem?
A paz e o bem estar da sociedade em um estado realmente democrático de direito tem que estar à frente da defesa e dos direitos humanos de uma turba de selvagens!
Dos filmes passados sobre o vandalismo, as seguintes cenas definitivas: a fúria destrutiva, a terra arrasada e os engravatados e frenéticos advogados à porta do xadrez, para soltar os bárbaros, numa absurda demonstração de falta de indignação com o barbarismo, e de espírito público.
E, a propósito: que a OAB indique, para desembargador, pelo quinto constitucional, advogados pelo mérito e comprovada experiência e qualificação, e não pelo compadrio e parentesco com autoridades constituídas. Que não faça como o PT, que aparelhou e loteou o Estado com seus correligionários e coligados desqualificados.
Que o mérito e a Justiça prevaleçam, pois a OAB é parte importante dela e da promoção da ordem, do progresso, do bem comum e do estado democrático de direito do País. Desde que pense republicanamente, na sobrevivência do país, e não nos seus egoístas interesses corporativos.
19 de julho de 2013
Luiz Sérgio Silveira Costa é Almirante reformado
Luiz Sérgio Silveira Costa é Almirante reformado
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