O comando do PT fez chegar à presidente Dilma Rousseff que o partido não vê com bons olhos a fusão dos ministérios 'das minorias' em uma única pasta.
Apesar de ser a primeira mulher eleita presidente do Brasil, Dilma não considera necessário ter uma secretaria especial só para cuidar do gênero feminino, mas enfrenta resistências para fazer o enxugamento da máquina.
A alegação dos petistas contrários à reforma mais ampla é de que essas cadeiras representam 'conquistas' dos movimentos sociais e, além de tudo, têm baixo orçamento. Na prática, Dilma só mantém a Secretaria de Políticas para as Mulheres por seu caráter simbólico.
'Nós decidimos, no 4.º Congresso do PT, que as direções do partido, a partir de agora, terão cota de 50% para mulheres. Então, é preciso analisar tudo isso com muito cuidado', afirmou o deputado José Guimarães (CE), vice-líder do governo e vice-presidente do PT.
Em mais de uma ocasião, Dilma confidenciou o plano de incorporar as mulheres no guarda-chuva do Ministério dos Direitos Humanos, dirigido por Maria do Rosário, que também abrigaria Igualdade Racial.
Bastou a notícia 'vazar', no entanto, para que chovessem protestos por parte do PT. Contrariada, a presidente disse a auxiliares que está avaliando vários cenários e ainda não bateu o martelo sobre a fusão de ministérios na reforma prevista para o fim de janeiro ou começo de fevereiro de 2012. 'Eu não tenho intérprete', insistiu ela. (Do Estadão)
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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