Em livro publicado recentemente pela Universidade Católica de Leuven, L’Iris et le Croissant, o sociólogo Felice Dassetto alerta que a capital da União Europeia (UE), Bruxelas, está para se tornar a cidade mais islâmica da Europa.
De acordo com os dados fornecidos por Dassetto, o número de mulçumanos já ultrapassou mais de 300.000, ou seja, um quarto da população da cidade.
A maioria dos muçulmanos, em Bruxelas, é originária do Marrocos (70%) e da Turquia (20%), com os outros 10% vindos da Albânia, Egito e Paquistão. A comunidade muçulmana cresce pelas altas taxas de natalidade oriundas de casamento entre os imigrantes. Mais de 60% dos jovens marroquinos e turcos se casam com pessoas de seus países de origem.
Como em outros países europeus, a população muçulmana na Bélgica é jovem. Quase 35% dos marroquinos e turcos no país estão abaixo de 18 anos de idade, em comparação com 18% dos belgas nativos.
Desde 2008, Maomé é o nome mais popular em Bruxelas para os bebês meninos. Na Antuérpia, segunda maior cidade da Bélgica, cerca de 40% das crianças do ensino fundamental são muçulmanas.
Quarteirão muçulmano em Bruxelas.
Felice Dassetto prevê que, em 2030, os muçulmanos constituirão a maioria da população em Bruxelas.
Somado a isso, caso a Turquia entre para a União Europeia, então ela será o maior país em população da comunidade. De “capital europeia”, Bruxelas poderá se tornar a “capital da Eurábia”.
Edson Carlos de Oliveira
14, dezembro, 2011
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
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"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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