Em primeiro lugar, a homofobia – rejeição ou aversão a homossexual e à homossexualidade – não deve ser confundida com a aversão aos comportamentos sociais incompatíveis, à superexposição sexual, à permissividade, à imposição da ideia da naturalidade do homossexualismo e ao uso do de uma orientação sexual como instrumento para se obter vantagens, como querem alguns – ou muitos – militantes da “causa” gay.
Prosseguindo, a mera aversão ao homossexualismo não constitui, por si só, um crime, como muitos querem fazer entender. O problema está em saber distinguir o momento em que uma aversão se converte em crime público.
Por mais que isso ofenda os politicamente corretos, é perfeitamente legítimo que um heterossexual não goste de homossexuais. Como é perfeitamente legítimo o seu inverso.
Vou mais longe: no vasto mundo da estupidez humana, é perfeitamente legítimo não gostar de brancos; de negros; de asiáticos; de portugueses; de brasileiros; de judeus; de cristãos; de muçulmanos; de ateus; de gordos ou de magros. Um adulto entende que o mundo não tem, necessariamente, que gostar dele.
O que não é legítimo é transformar uma aversão em instrumento de discriminação ou violência. Não porque isso seja um crime homofóbico. Mas porque isso é simplesmente um crime e ponto.
E os crimes não têm sexo, nem cor, nem religião. É só olhar para a estátua da Justiça, que vamos entender que os olhos da figura estão vendados por uma boa razão.
Pretender criminalizar a homofobia porque não se gosta de ideias homofóbicas é querer limpar o lixo que há na cabeça dos seres humanos.
Essa pretensão é compreensível em regimes autoritários, que faziam da lavagem cerebral um método de uniformização. Não pode ser levada a sério por um Estado democrático.
16 de fevereiro de 2012
Por Ricardo Froes
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário