Pelo amor de Deus que algum estudioso das mentes e comportamentos humanos me explique como pode um povo que enche estádios numa desenfreada paixão por determinado time de futebol, que chega ás vias de fato pelo menor xingamento a seu time do coração, que em sua grande maioria ainda vibra a ouvir o hino nacional e orgulha-se de sua bandeira, que explode em alegria ou tristeza dependendo da hora de forma tal que atrai pessoas que não sabem o porquê de tanta alegria ou tristeza.
Como pode um povo que chora a dor dos infortúnios de desconhecidos, que se priva muitas vezes do pouco que possui buscando solidariamente minimizar a dor muitas vezes de quem nunca viu.
Como pode um povo que ama a liberdade e dá mostras disso ao mundo quando em três dias a cada ano todo país se transforma e esta alegria explode nos quatro cantos como um brado de amor que nas passarelas dão testemunhos da alegria, da criatividade, da superação, da mais forte e eloquente prova de seu amor à ela, que ri, que vibra com conquistas por mais ínfimas que sejam, mais que sejam de seus conterrâneos, pois cada um que represente esta nação carrega consigo cento e oitenta milhões de corações.
Como é possível que um povo cujo Deus presenteou com o naco de terra mais lindo e produtivo de todo planeta, que superando as dificuldades impostas por maus dirigentes vez por outra espanta o mundo com suas descobertas e conquistas, dando provas de superações e amor à vida, que nas páginas de sua história tenha incontáveis e ás vezes injustiçados heróis que se doaram para que este gigante trilhe caminhos que o leve a propiciar aos seus filhos uma vida mais digna, merecida por este povo, alegre, puro, trabalhador, ciente de seus deveres para com seus irmãos conterrâneos, com sua terra e seu Deus, se deixe como cordeiro ser imolado sem resistência, este com certeza não é o povo brasileiro em seu estado natural.
Brasileiros honrados, estes que saem de casa ás cinco da manhã para poder com seu suor suster toda família, daqueles que empregam seus conhecimentos para melhoria de vida de seus irmãos, dos que se doam protegendo outros e suas famílias, muitas vezes deixando desprotegida a sua, de homens e mulheres que muitas vezes como já testemunhamos arrisca a vida para salvar a de outrem que muitas vezes sequer conhecem.
Que povo é este, o que esta acontecendo com o povo brasileiro que testemunha todos os dias em proporções inaceitáveis os roubos cometidos por seus dirigentes que muitas vezes além de tudo humilha este povo, este mesmo povo que o mantém no poder?
Que povo é este que por mais provas que roubos bilionários, de dinheiro que deveria estar sendo usado na construção de um futuro melhor para todos estão sendo desviado para os bolsos de bandidos, que algumas empresas sérias levam a público quase todos os dias, num festival de desrespeito ás leis e a ele (povo) verdadeiro dono de tudo?
Que povo é esta que esqueceu o significado da palavra pátria, levado por tramas bem urdidas por homens sem honra, moral e ética?
Que povo é este, que assiste subservientes dezenas de ladrões lhe dirigirem o destino, levando-o ao precipício do qual todas as nações do mundo se estão livrado?
Como pode um povo que ama que se apaixona pelo belo, pelo puro, por suas conquistas tornar-se escravo de uma horda de bandidos sem oferecer a menor resistência? Como pode este povo permitir que o presente que Deus lhe deu seja vilipendiado, roubado pedaço a pedaço?
Como pode este povo pensar em se tornar a país do futuro se há trinta anos esta é a mesma ladainha, saída das bocas de homens inescrupulosos que desrespeitam e traem a confiança que este povo neles depositou ao dar-lhes o aval do voto?
Como pede este povo esquecer, tudo que passou, por todos os perigos que tiveram perto de fazer parte dos seus dia a dia, entregando nas mãos de homens que idolatram bandidos, assassinos, crápulas que professam um tipo de vida que nenhuma outra nação esta mais querendo se sujeitar?
Que povo é este que por força da facilidade de informações vê em seus lares, os exemplos de homens, mulheres, velhos e crianças de outras nações que da mesma forma foram levados a crer num mundo melhor por palavras bonitas, bem estudas e colocadas por atores serviçais fiéis de ideologias falidas e que hoje cansados e desiludidos deitam por terra seus suores, lagrimas e sangue, preço pago para reconquista de suas liberdades?
Que povo é esta que aceita como gado o domínio por escroques, bandidos, ladrões, assassinos?
Que povo é este que assiste passivo sua pátria ser vendida, seu povo dividido em cotas como se este mesmo povo não tivesse sido formado pela união de todos, brancos, negros, amarelos e índio?
Que povo é este que ontem ai às ruas aplaudir suas forças armadas, vibrar com os avanços militares que lhes garantiria a segurança, e hoje os joga ás traças como se bandidos fossem?
Não se faz omeletes sem quebra ovos, quem vai para a chuva é para se molhar, os dois lados lutavam por seus ideais, como agiram, isso fica por conta de cada um, provavelmente ambos os lados em algum momento se excedeu, coisas de conflitos. Muitos levados por esta extrema facilidade do nosso povo em se comover aceitam como verdades todo que sai da boca dos que um dia tentaram suprimir esta liberdade tão enaltecida do povo brasileiro.
Podem até ter ultrapassado alguns limites, aceito!
Não aceito que os assassinos, ladrões, e traidores da minha pátria hoje se arvorem defensores da liberdade, nunca foram e jamais serão.
Nunca tiveram Deus á frente de suas lutas nunca deu à família o valor devido, nunca tiveram uma pátria para amar zelar e querer.
A pátria dessa gente resume-se em quanto podem ter e como devem fazer para manter o poder dominador sobre os povos, são aves de rapina, pragas e com tal devem ser extintas, sejam simples marionetes dos verdadeiros donos do poder ou bandidos togados, todos são excremento, são traidores da pátria e, portanto merecedores de todas as honras destinadas a este tipo de gente.
Todos têm direito a liberdade de expressão, esta é a mais pura verdade de meus pensamentos, jamais, quer por promessas de recompensas ou ardis, trairei minha pátria, meu Deus, meus valores morais e éticos. Sou contrário à violência, mais, da mesma forma que minha educação depende de quem a mim se dirija, da mesma forma é o grau de violência que usarei, e alisar minha cabeça, me dar presentes para que traia meus próprios sentimentos será considerada violência contra tudo que sempre norteou minha vida.
Povo acorda!
Os chacais espreitam nosso futuro, nossa liberdade, nossa pátria corre perigo, desvencilha-te da venda que não te deixa enxergar as verdades escondidas por tantas mentiras. Tua pátria clama. Desperta gigante adormecido!
Pois o gigante adormecido é o povo, não a terra!
(20 de março de 2012)
24 de março de 2012
Postado por ALBERTO FIGUEIREDO
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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