Thereza Collor - linda e ativa /Foto: Lufe Gomes (Época)
Duas décadas depois de vir a público apoiar o ex-marido, Pedro Collor, nas denúncias que culminaram no impeachment do então cunhado, o ex-presidente Fernando Collor de Mello, Thereza Collor — ela não pensa em mudar o sobrenome (“Faz parte da minha história”) — continua linda e ativa, como conta a edição imprensa da nossa ÉPOCA, que chega hoje às bancas. Com os cabelos mais curtos (“Cortei recentemente e ainda não me acostumei. Muita gente não me reconhece”), ela é casada há 11 anos com o empresário Gustavo Halbreich e inaugura nesta terça-feira a exposição Joias do Deserto, na Galeria de Arte do SESI, em São Paulo.
A mostra apresenta parte do acervo pessoal de Thereza e tem cerca de 2 mil peças, de vestimentas a acessórios de povos africanos e asiáticos, que acumulou nas muitas viagens que fez a regiões como o Saara e o Tibete.
Apesar do encantamento e propriedade com que fala sobre a cultura desses povos, ela não foge das perguntas sobre a época em que virou, involuntariamente, um dos personagens inesquecíveis da história política brasileira.
“A gente pagou um preço muito alto, né? Depois do que vi acontecer, eu pensava que os políticos teriam mais sensibilidade e tratar a causa pública com mais seriedade e respeito com a população.
Meu desejo é que essa geração saiba eleger melhor seus representantes e cobrar deles”, diz ela. Sobre a presidente Dilma Rousseff, Thereza diz: “Ela é uma pessoa séria, tem vontade de acertar. Mas é muito difícil, há muito resquício ainda, muitas composições e alianças”.
10 de março de 2012
ÉPOCA
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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