A Agência Brasil diz que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados para investigar os negócios do empresário Carlos Augusto Ramos, Carlinhos Cachoeira, e que já tem apoio parlamentar necessário para ser aberta, ainda é vista com cautela no Senado. A postura de senadores da base aliada e da oposição é aguardar a instalação dos trabalhos do Conselho de Ética, na terça-feira, quando será escolhido o relator..
Caberá ao relator do conselho de um eventual processo de cassação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), acusado de envolvimento nos negócios ilícitos de Cachoeira, requerer à Procuradoria-Geral da República e ao Supremo Tribunal Federal, para análise, todo o inquérito da Polícia Federal, inclusive os anexos.
Senadores ouvidos pela Agência Brasil disseram que só a partir da análise desse material é que se terá condição de decidir se cabe ou não a instalação de uma CPI, vejam como estão cautelosos. Será que Cachoeira se tornou um personagem de Hitchcock. do tipo “O homem que sabia demais”?
Talvez não seja por mera coincidência que o líder do PSDB, senador Álvaro Dias (PR), culpe o governo de ingerência para que não haja qualquer abertura de CPI, seja pela Câmara ou pelo Senado. Ele acusa a Polícia Federal e a Procuradoria de realizarem um “vazamento seletivo” das informações contidas no processo. “Houve uma orientação política nesses vazamentos, explícita para esconder outros nomes”. Será mesmo?
Álvaro Dias disse, ainda, que não há qualquer possibilidade de a oposição deixar de apoiar uma eventual abertura de CPI para investigar os negócios e as pessoas envolvidas no esquema comandado por Cachoeira.
Ressaltou que qualquer apoio da oposição dependerá, também, dos partidos da base aliada apoiarem uma CPI para investigar denúncias de desvios de dinheiro público praticadas em várias áreas do governo, principalmente na área da saúde. “Seria uma CPI da Corrupção”, adiantou.
Mas parece que o governo quer tudo, menos CPIs que abordem temas políticos. Ainda não saiu nem mesmo a tal CPI da Privataria Tucana, porque o PT também tem podres em matéria de privatização.
E a roda continua girando.
Caberá ao relator do conselho de um eventual processo de cassação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), acusado de envolvimento nos negócios ilícitos de Cachoeira, requerer à Procuradoria-Geral da República e ao Supremo Tribunal Federal, para análise, todo o inquérito da Polícia Federal, inclusive os anexos.
Senadores ouvidos pela Agência Brasil disseram que só a partir da análise desse material é que se terá condição de decidir se cabe ou não a instalação de uma CPI, vejam como estão cautelosos. Será que Cachoeira se tornou um personagem de Hitchcock. do tipo “O homem que sabia demais”?
Talvez não seja por mera coincidência que o líder do PSDB, senador Álvaro Dias (PR), culpe o governo de ingerência para que não haja qualquer abertura de CPI, seja pela Câmara ou pelo Senado. Ele acusa a Polícia Federal e a Procuradoria de realizarem um “vazamento seletivo” das informações contidas no processo. “Houve uma orientação política nesses vazamentos, explícita para esconder outros nomes”. Será mesmo?
Álvaro Dias disse, ainda, que não há qualquer possibilidade de a oposição deixar de apoiar uma eventual abertura de CPI para investigar os negócios e as pessoas envolvidas no esquema comandado por Cachoeira.
Ressaltou que qualquer apoio da oposição dependerá, também, dos partidos da base aliada apoiarem uma CPI para investigar denúncias de desvios de dinheiro público praticadas em várias áreas do governo, principalmente na área da saúde. “Seria uma CPI da Corrupção”, adiantou.
Mas parece que o governo quer tudo, menos CPIs que abordem temas políticos. Ainda não saiu nem mesmo a tal CPI da Privataria Tucana, porque o PT também tem podres em matéria de privatização.
E a roda continua girando.
07 de abril de 2012
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