Esse episódio do Carlinhos Cachoeira tomou conta de mim.
Isso pode querer dizer, por exemplo, que eu sou a alma nacional. Ou não. Ninguém
precisa se apegar assim a um raciocínio i/lógico e abstrato e concreto. Ou
também não. E ainda não. Mil vezes, não!
Que porra de palavra é essa que não vale bosta nenhuma? Se não for a expressão máxima e explícita da hipocrisia humana, ela não é nada.
Ou você acha que, na política, existe fidelidade partidária? Ou que, na sonhada vida a dois, há fidelidade conjugal? Porra, o que seria da masturbação, cara?!? E sem a punheta, cara, o que seria do mundo? Os tarados tomariam conta da sociedade! Sua mulher, para o seu bem e libertação, seria atacada, estuprada, vilipendiada!
Se houvesse fidelidade partidária, jamais o Sarney seria quem é: amigo de Renan, de Collor, de Lula, de Dilma, de Tancredo, de FHC, do maridoo de Roseana... E olha que ele é um dos mais fiéis que se conhece: fiel à Arena, ao PDS, ao PMDB, tudo farinha do mesmo saco de gatos.
Caso fidelidade fosse verdade, o que seria dos seminaristas, dos votos que fazem pelos mosteiros e perdem nos travesseiros? E por falar em voto, nem pense na castidade, muito menos em fidelidade...
Voto mesmo de fidelidade é o da contravenção, aquele do jogo do bicho que condena pra sempre o Carlinhos Cachoeira, adepto de fidelidade canina ao preceito de "vale o que está escrito".
Carlinhos Cachoeira se estrepou, cara. Pra sempre. Ele é fiel. Jamais vai salvar-se da cana braba. Nunca, por princípio e hombridade, deixará de ser fiel. Seu mundo não admite a delação premiada. Isso seria fatal no seu mundo. Um mundo bem mais confiável que o nosso.
Ou você é fiel a seus votos, a sua mulher, ao seu time quando perde, ao seu patrão, aos seus subalternos, ao seu partido, as suas, ou aos seus amantes?!? Confessa, cara, se você não é gay, já foi noutras horas, noutros mundos que ninguém alcança na solidão de sua consciência.
Afinal, você é, ou não é aquele que não resta a menor dúvida? Você é sempre fiel a você mesmo e aos outros? Cadê a sua consdtância, a sua firmeza nas afeições, nos sentimentos?... Qualquer três doses de uísque acima do nÍvel do mar, servem como desculpa para os seus tropeços... Ou encontrões. Boas desculpas. Grandes desculpas!
Cadê a sua perseverança, cara? Você observa rigorosamente a verdade? Então, porque fajutou a expectativa dos seus filhos, dos seus irmãos, dos seus amigos? Você honrou pai e mãe?
Você está longe - me desculpe - de ser uma balança que assume a mesma posição quando cutucada por forças e palpiteiros iguais.
Então, me perdoe, o seu som não está chegando aos meus ouvidos. Não têm o sinal original que me faça respeitar a nossa relação.
Ainda que não pareça, estamos de mal. Não confio plenamente em você!
ENTRELINHAS - Tamerda! Agora você já sabe porque eu sou sempre tão azedo. É nisso que dá, tomar umas biritas num feriadão. A gente acaba abrindo o jogo.
RODAPÉ - Quer saber duma boa? Ninguém tomou birita nenhuma aqui no Sanatório. Esta é a expressão da verdade. Ou não. E talvez eu até nem esteja no Sanatório.
Que porra de palavra é essa que não vale bosta nenhuma? Se não for a expressão máxima e explícita da hipocrisia humana, ela não é nada.
Ou você acha que, na política, existe fidelidade partidária? Ou que, na sonhada vida a dois, há fidelidade conjugal? Porra, o que seria da masturbação, cara?!? E sem a punheta, cara, o que seria do mundo? Os tarados tomariam conta da sociedade! Sua mulher, para o seu bem e libertação, seria atacada, estuprada, vilipendiada!
Se houvesse fidelidade partidária, jamais o Sarney seria quem é: amigo de Renan, de Collor, de Lula, de Dilma, de Tancredo, de FHC, do maridoo de Roseana... E olha que ele é um dos mais fiéis que se conhece: fiel à Arena, ao PDS, ao PMDB, tudo farinha do mesmo saco de gatos.
Caso fidelidade fosse verdade, o que seria dos seminaristas, dos votos que fazem pelos mosteiros e perdem nos travesseiros? E por falar em voto, nem pense na castidade, muito menos em fidelidade...
Voto mesmo de fidelidade é o da contravenção, aquele do jogo do bicho que condena pra sempre o Carlinhos Cachoeira, adepto de fidelidade canina ao preceito de "vale o que está escrito".
Carlinhos Cachoeira se estrepou, cara. Pra sempre. Ele é fiel. Jamais vai salvar-se da cana braba. Nunca, por princípio e hombridade, deixará de ser fiel. Seu mundo não admite a delação premiada. Isso seria fatal no seu mundo. Um mundo bem mais confiável que o nosso.
Ou você é fiel a seus votos, a sua mulher, ao seu time quando perde, ao seu patrão, aos seus subalternos, ao seu partido, as suas, ou aos seus amantes?!? Confessa, cara, se você não é gay, já foi noutras horas, noutros mundos que ninguém alcança na solidão de sua consciência.
Afinal, você é, ou não é aquele que não resta a menor dúvida? Você é sempre fiel a você mesmo e aos outros? Cadê a sua consdtância, a sua firmeza nas afeições, nos sentimentos?... Qualquer três doses de uísque acima do nÍvel do mar, servem como desculpa para os seus tropeços... Ou encontrões. Boas desculpas. Grandes desculpas!
Cadê a sua perseverança, cara? Você observa rigorosamente a verdade? Então, porque fajutou a expectativa dos seus filhos, dos seus irmãos, dos seus amigos? Você honrou pai e mãe?
Você está longe - me desculpe - de ser uma balança que assume a mesma posição quando cutucada por forças e palpiteiros iguais.
Então, me perdoe, o seu som não está chegando aos meus ouvidos. Não têm o sinal original que me faça respeitar a nossa relação.
Ainda que não pareça, estamos de mal. Não confio plenamente em você!
ENTRELINHAS - Tamerda! Agora você já sabe porque eu sou sempre tão azedo. É nisso que dá, tomar umas biritas num feriadão. A gente acaba abrindo o jogo.
RODAPÉ - Quer saber duma boa? Ninguém tomou birita nenhuma aqui no Sanatório. Esta é a expressão da verdade. Ou não. E talvez eu até nem esteja no Sanatório.
07 de abril de 2012
sanatório da notícia
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