Calote pode afastar Thomaz Bastos de Cachoeira. Amigos afirmam que estão tensas as relações do bicheiro Carlos Cachoeira e seu advogado Marcio Thomaz Bastos. É que o ex-ministro da Justiça do governo Lula somente teria recebido, até agora, um terço dos R$ 15 milhões acertados inicialmente para atuar na causa. O pagamento pelos serviços do advogado seria de responsabilidade de um amigo do bicheiro e, como ele, empresário do setor farmacêutico.
Saia justa.
O ex-presidente Lula teria ficado irritado por não poder contar com Thomaz Bastos no episódio com o ministro Gilmar Mendes, do STF.
Sem interlocutor.
Thomaz Bastos também soube da irritação do amigo Lula, para quem o advogado já não pode ser seu interlocutor no julgamento do mensalão.
Lula tem histórico de briga com o Judiciário.
A suposta ingerência para tentar adiar o julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal não foi a primeira rixa de Lula com a Justiça: num discurso em Vitória (ES), no início do primeiro mandato, defendeu controle externo e a abertura da “caixa-preta” do Judiciário, insinuando ligação de juízes com o crime organizado, para favorecer “os ricos”. Na ocasião, o ministro Gilmar Mendes determinou que Lula se explicasse em 48h, após interpelação de juízes e desembargadores do Paraná.
07 de junho de 2012
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