"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 2 de agosto de 2012

EMULAÇÃO! SETE ANOS E... MELLO QUER DESMEMBRAMENTO DO PROCESSO DO MENSALÃO

 

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu nesta quarta-feira, 1, o desmembramento do processo do mensalão.
Na véspera do início do julgamento, Mello disse que, por causa da prerrogativa de foro, o STF só deveria apreciar se condena ou absolve os deputados federais João Paulo Cunha (PT-SP), Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP).

"A competência do Supremo é de direito estrito, é o que está na Constituição e nada mais. Dos 38 acusados, hoje apenas três têm prerrogativa de serem julgados no Supremo. Os demais deviam estar no âmbito do juiz natural, que é o primeiro grau", disse.

Na chegada ao tribunal, onde parou para falar rapidamente com a imprensa, Mello lembrou que o Supremo, por "maioria acachapante" (dos 11 votos, apenas ele foi favorável), já negou pedido da defesa dos réus de retirar acusados que não possuem prerrogativa de foro. Mas o advogado e ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, que defende o ex-diretor do Banco Rural José Roberto Salgado, tentará novamente tirar seu cliente e outros 34 réus da alça de julgamento do Supremo.

O STF deve decidir na tarde desta quarta-feira outros pedidos de defensores dos réus, como projetor multimídia nas sustentações orais dos advogados.

Mello não quer que o Supremo se torne um tribunal do "processo único". Por isso, vai defender aos colegas que o tribunal realize sessões às quartas e quintas-feiras de manhã no período do julgamento para analisar outros processos.
02 de agosto de 2012
camuflados

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