Sr. procurador-geral, demais ministros do Supremo, protejam o ministro da ação do PT e de si mesmo! Protejam a imagem do Supremo!
Vai se transformar no alvo dos que não hesitam em recorrer a armações de um estelionatário para tentar atingir a honra de um ministro do Supremo.
Vai se transformar na caça daqueles que não hesitaram, nesse processo, em tentar mandar para a lama a reputação de ministros da Corte, do procurador-geral e da imprensa.
Por Reinaldo Azevedo
Faço um pedido ao sr. procurador-geral da República, Roberto Gurgel: encaminhe o pedido para o impedimento de Dias Toffoli. Acredite! O senhor estará fazendo um favor ao ministro. Faço outro pedido, agora aos outros 10 ministros: votem a favor do impedimento. Vocês estarão concedendo uma espécie de alforria a um de seus pares.
Não é possível! Toffoli não é louco! Ao contrário. Pode ser a prudência a empurrá-lo para o abismo. Já lhes passou pela cabeça que ele pode estar decidido a participar desse julgamento porque simplesmente não pode se recusar? Vale dizer: já lhes ocorreu que sua escolha, na verdade, escolha não é? Ela pode decorrer do fato de não ser um homem livre?
Nunca nos esqueçamos das palavras de Luiz Marinho (PT), prefeito de São Bernardo e hoje o porta-voz mais fidedigno de Lula: “TOFFOLI NÃO TEM O DIREITO DE NÃO PARTICIPAR”. Petistas não brincam em serviço. Se fazem o que fazem com a reputação de adversários, podem ser especialmente cruéis com aqueles que consideram “traidores”. O ministro sabe que, se escolher cair fora do julgamento de moto próprio, vai se transformar num alvo.
Vai se transformar no alvo de fúrias incontroláveis.
Vai se transformar no alvo dos que não hesitam em recorrer a armações de um estelionatário para tentar atingir a honra de um ministro do Supremo.
Vai se transformar na caça daqueles que não hesitaram, nesse processo, em tentar mandar para a lama a reputação de ministros da Corte, do procurador-geral e da imprensa.
Libertem Toffoli da máfia que trafica reputações.
Não bastasse ter sido subordinado de Dirceu; não bastasse ter sido sócio do escritório que advogou para três mensaleiros; não bastasse manter uma união estável com a advogada de um dos réus, agora se sabe, como mostra Folha de hoje, que atuou, na condição de advogado, numa franja ligada ao processo.
É um acinte ao bom senso. É um escárnio com a história do tribunal.
Ele tem é a obrigação funcional, moral e legal de não participar. É o que está escrito nos Artigos 134 e 135 do Código de Processo Civil.
Façam este favor ao país. Façam este favor a Toffoli! Alguém tem de fazer por Toffoli o que ele não tem coragem de fazer sozinho. Ou o PT o liquida com sua máquina de moer reputações.
Como disse o poeta, nesse partido, o beijo é a véspera do escarro. Mas o escarro também pode ser a véspera do beijo, como sabem Collor, Sarney, Maluf…
É bom quem se subordina; é mau quem decide ser independente.
Libertem Toffoli!
02 de agosto de 2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário