O Diário do Centro do Mundo tem suas crenças fundamentais. Falarei delas, com vagar, em breve. Adianto, porém, uma: acreditamos nas bicicletas. Acreditamos que toda cidade será tanto melhor para seus moradores, e para o planeta, quanto mais ciclistas se locomoverem com elas. Acreditamos que é sinal de avanço uma paisagem urbana em que se destacam os ciclistas.
Vicky Pendleton,ouro em Londres
Como ícone dessa crença fundamental, o Diário escolheu a imagem fascinante da ciclista britânica Victoria Pendleton. Victoria, ou Vicky simplesmente, é um gênio nas provas de pista. Colecionou títulos e recordes ao longo da carreira. Nestes jogos de Londres, em que ela se despediu do ciclismo sob um pranto convulsivo, Vicky foi ouro e prata.
O ouro ela ganhou numa categoria chamada Keirin. Funciona assim: uma bicicleta com motor vai à frente dos atletas, numa velocidade crescente. A 700 metros do final, ela deixa a pista, e então os ciclistas dão tudo pela vitória.
Vicky sai das pistas rumo à publicidade e às palestras corporativas. Ficará rica, rapidamente. Especialistas em marketing calculam que ela vai levantar cerca de 3 milhões de reais por ano em publicidade. Suas palestras devem girar em torno de 50 000 reais.
Seu legado vai além dos triunfos na pista. Com sua beleza carismática e vitoriosa, Vicky se tornou entre os britânicos uma espécie de embaixadora das bicicletas. Inspirou uma grande quantidade de pessoas, sobretudo jovens, a pedalar. O Brasil precisa de Vickys, não para aumentar a coleta parca de ouro olímpico, mas para estimular o uso de bicicletas pela população.
O Diário não tem medalha para entregar a Vicky, mas seguem aplausos. Clap, clap, clap. De pé.
10 de agosto de 2012
Paulo Nogueira (Diário do Centro do Mundo)
Vicky Pendleton,ouro em Londres
Como ícone dessa crença fundamental, o Diário escolheu a imagem fascinante da ciclista britânica Victoria Pendleton. Victoria, ou Vicky simplesmente, é um gênio nas provas de pista. Colecionou títulos e recordes ao longo da carreira. Nestes jogos de Londres, em que ela se despediu do ciclismo sob um pranto convulsivo, Vicky foi ouro e prata.
O ouro ela ganhou numa categoria chamada Keirin. Funciona assim: uma bicicleta com motor vai à frente dos atletas, numa velocidade crescente. A 700 metros do final, ela deixa a pista, e então os ciclistas dão tudo pela vitória.
Vicky sai das pistas rumo à publicidade e às palestras corporativas. Ficará rica, rapidamente. Especialistas em marketing calculam que ela vai levantar cerca de 3 milhões de reais por ano em publicidade. Suas palestras devem girar em torno de 50 000 reais.
Seu legado vai além dos triunfos na pista. Com sua beleza carismática e vitoriosa, Vicky se tornou entre os britânicos uma espécie de embaixadora das bicicletas. Inspirou uma grande quantidade de pessoas, sobretudo jovens, a pedalar. O Brasil precisa de Vickys, não para aumentar a coleta parca de ouro olímpico, mas para estimular o uso de bicicletas pela população.
O Diário não tem medalha para entregar a Vicky, mas seguem aplausos. Clap, clap, clap. De pé.
10 de agosto de 2012
Paulo Nogueira (Diário do Centro do Mundo)
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