Com que então 50% das vagas nas universidades federais passam a ser reservadas para negros, pardos e índios, e a metade destas para negros, pardos e índios pobres.
Era preciso que também no que tange à "ação afirmativa" tivéssemos a legislação "mais avançada do mundo" como todas as outras que garantem o caráter "incarregável" do Custo Brasil (cujo "nome de família" não é outro senão Ignorância).
O discurso é de que trata-se de garantir "igualdade de oportunidades" e "combater o racismo" que o brasileiro ladinamente esconde na hora de escolher seu cônjuge e fazer e criar seus filhos mestiços.
A prática é oficializar o apartheid social por cima do racial.
Não ha mais "racismo disfarçado". Esses hipócritas! A discriminação, agora, passa a ser um componente obrigatório e decisivo da sua condição de cidadania.
Também não ha mais "oportunidade". Tudo depende, doravante, da cor com que você nasce ou declara ter nascido (de modo a instigar também a desonestidade e a rendição ao dictat para aqueles de maior "senso prático", além, é claro, de "deixar em aberto" o número dos eleitores interessados na medida).
O recado é, portanto, "desista de se esforçar". O esforço é elitista e antidemocrático.
Não ha mais como superar a sua condição genética ou de nascimento.
O saber que se dane. Ele não leva à nada senão a porta de saída deste país onde todo mundo já nasce o que é e, de agora em diante, será para sempre.
Não percamos tempo, portanto, com coisas custosas e aborrecidas como melhorar o ensino básico, trazer a escola pública ao menos ao nível das (em sua maioria também pífias) escolas privadas brasileiras. Vamos é baixar as universidades federais ao nível do que lhe chegar pela via "do sangue"...
O ódio que isso criará dentro dos campi no primeiro momento é mais que óbvio. Mas isso é questão de tempo pois com o rebaixamento da qualidade, as federais serão abandonadas por quem busca na escola mais que um atestado de raça. Logo se transformarão em homogêneos guetos dos quais fugirão todos quantos não quiserem ter essa marca negativa em seu currículo.
E o mercado de trabalho, como receberá tudo isso? Aceitará o diploma carimbado da cronomatocracia petista?
Ou passará a desconfiar preventivamente de todo e qualquer diplomado negro, pardo ou índio porque sabe que o diploma que ele carrega não significa nada que diga respeito a aprendizado, treinamento ou esforço, mas apenas e tão somente um certificado de pertencimento a uma raça?
"Obrigaremos, então, as empresas a empregar os egressos dessas escolas", dirá o Robespierre de plantão.
E as chinas, que se danem também?
Não. Não tem nenhum cálculo de justiça social ou esperança de eficácia nessa história. Tá mais pra Nina x Carminha no país do Macunaíma mesmo...
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