A despeito da série de medidas de estímulo fiscal adotada pelo governo, a economia mostra reação débil, sem superar os efeitos da crise internacional sobre a indústria e os investimentos.
Divulgados ontem pelo IBGE, os resultados da produção e da renda no segundo trimestre mostram que, embora longe de recessões e turbulências do passado, o país vive o mais longo ciclo de crescimento baixo ou medíocre desde o Plano Real.
São oito trimestres consecutivos -dois anos inteiros- em que a expansão do Produto Interno Bruto não supera 1%, o mínimo necessário para as desejadas taxas anuais acima de 4%.
Entre abril e junho, a alta foi de 0,4% sobre os três meses anteriores, numa modesta melhora sobre o 0,1% medido de janeiro a março.
01 de setembro de 2012
GUSTAVO PATU, ENVIADO ESPECIAL AO RIO
PEDRO SOARES DO RIO
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