Quanto ao GOP (apelido do Partido Republicano), ao ressuscitar a ideia nada boa, muito ruim, na verdade horrível, de um padrão ouro, eles nos oferecem algo sobre o qual refletir a respeito.
Matthew O’Brien levanta um ponto muito claro: qualquer pessoa que acreditar que a era do padrão ouro foi marcada pela estabilidade de preços, ou por qualquer tipo de estabilidade, simplesmente não examinou as evidências. O fato é que os preços estiveram muito mais estáveis na época do perigoso incentivador da inflação Ben Bernanke, do que sob o padrão ouro.
Gostaria de oferecer um argumento diferente. Há uma opinião surpreendentemente generalizada de que o ouro, pelo menos, possuía um poder de compra estável. Mas nada pode estar mais distante da verdade. Na verdade, o preço real do ouro é o valor deflacionado pelo índice de preços ao consumidor, desde 1968.
E há uma faixa de variação muito grande. O que se passa?
Bem, talvez existam muitas bolhas, mas há também uma relação bastante clara (e economicamente compreensível) entre o preço real do ouro e a taxa de juro real: quando as taxas reais de juros estão baixas, os preços reais do ouro estão altos.
E quando as taxas de as taxas de juro ficam baixas? A inflação alta pode causar isso, como ocorreu nos anos 70; mas os juros podem ficar baixos em consequência de uma severa desaceleração econômica, devido a um choque de desalavancagem, como nos últimos anos.
O que isso nos diz sobre como o padrão ouro funcionaria? Diante do tipo de choque que experimentamos, o preço real do ouro subiria. Mas com base num padrão ouro, o preço nominal da commodity ficaria fixo de modo que a única maneira de o valor do ouro aumentar seria por meio de uma queda no nível geral de preços: deflação.
Assim se tivéssemos um padrão ouro operando nesta crise, existiriam poderosas forças inflacionárias atuando: não é exatamente o que o médico ordenou.
Agora, o entusiastas do ouro sem dúvida responderão que, com base num padrão ouro, grandes bolhas não ocorreriam e, portanto, não teríamos severas crises financeiras.
E é verdade: com base no padrão ouro os EUA não teriam enfrentado nenhum pânico financeiro, a não ser em 1873, 1884, 1890, 1893, 1907, 1930, 1931, 1932 e 1933. Oh, espere.
A verdade é que retornar ao ouro é quase comicamente (e cosmicamente) uma má ideia.
Matthew O’Brien levanta um ponto muito claro: qualquer pessoa que acreditar que a era do padrão ouro foi marcada pela estabilidade de preços, ou por qualquer tipo de estabilidade, simplesmente não examinou as evidências. O fato é que os preços estiveram muito mais estáveis na época do perigoso incentivador da inflação Ben Bernanke, do que sob o padrão ouro.
Gostaria de oferecer um argumento diferente. Há uma opinião surpreendentemente generalizada de que o ouro, pelo menos, possuía um poder de compra estável. Mas nada pode estar mais distante da verdade. Na verdade, o preço real do ouro é o valor deflacionado pelo índice de preços ao consumidor, desde 1968.
E há uma faixa de variação muito grande. O que se passa?
Bem, talvez existam muitas bolhas, mas há também uma relação bastante clara (e economicamente compreensível) entre o preço real do ouro e a taxa de juro real: quando as taxas reais de juros estão baixas, os preços reais do ouro estão altos.
E quando as taxas de as taxas de juro ficam baixas? A inflação alta pode causar isso, como ocorreu nos anos 70; mas os juros podem ficar baixos em consequência de uma severa desaceleração econômica, devido a um choque de desalavancagem, como nos últimos anos.
O que isso nos diz sobre como o padrão ouro funcionaria? Diante do tipo de choque que experimentamos, o preço real do ouro subiria. Mas com base num padrão ouro, o preço nominal da commodity ficaria fixo de modo que a única maneira de o valor do ouro aumentar seria por meio de uma queda no nível geral de preços: deflação.
Assim se tivéssemos um padrão ouro operando nesta crise, existiriam poderosas forças inflacionárias atuando: não é exatamente o que o médico ordenou.
Agora, o entusiastas do ouro sem dúvida responderão que, com base num padrão ouro, grandes bolhas não ocorreriam e, portanto, não teríamos severas crises financeiras.
E é verdade: com base no padrão ouro os EUA não teriam enfrentado nenhum pânico financeiro, a não ser em 1873, 1884, 1890, 1893, 1907, 1930, 1931, 1932 e 1933. Oh, espere.
A verdade é que retornar ao ouro é quase comicamente (e cosmicamente) uma má ideia.
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