"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 13 de outubro de 2012

HADDAD SÓ MANDOU PARAR OS PAGAMENTOS DAS LICITAÇÕES FRAUDULENTAS, DEPOIS QUE A IMPRENSA DENUNCIOU


 
Em nota, o ex-ministro Fernando Haddad afirmou que, ao tomar conhecimento das suspeitas sobre os contratos, por meio de reportagens, determinou, em novembro de 2011, a suspensão de pagamentos às empresas e a análise do caso pela equipe de auditoria do Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Segundo ele, sob seu comando, o Ministério da Educação (MEC) "agiu correta e rapidamente", e que a investigação em andamento no Tribunal de Contas da União é a "continuidade de apuração interna do Inep". Haddad informou que, quando ministro, deixou determinado que os resultados da auditoria interna do órgão fossem enviados ao tribunal e à Controladoria-Geral da União para as devidas providências.

O MEC alega ter tomado a iniciativa de instalar investigação interna tão logo foi informado de possíveis irregularidades no pregão. E que a presidência do Inep acionou os órgãos de controle e a Polícia Federal para constatar a originalidade de documentos apresentados.
 
"Neste momento, o ministério aguarda as conclusões para tomar as medidas cabíveis", diz nota do MEC, ressaltando que os pagamentos às empresas envolvidas foram interrompidos.
A suspensão só foi determinada 10 dias após as irregularidades serem divulgadas. O Estado não localizou ontem representantes das empresas Monal, DNA e Jeta. / A.R. e F.F. (Estadão)

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