Remédios falsos, remédios ruins
A oferta mundial de remédios é global. Os governos fracassaram em fiscalizá-la
Pacientes esperam que remédios sejam seguros, mas até mesmo em sistemas de saúde supostamente bem administrados os fármacos podem ser inúteis – ou letais. Esteroides estragados de uma farmácia de manipulação perto de Boston mataram 11 pessoas com meningite fúngica e intoxicaram mais de 100 até o dia 10 de outubro.
Um afinador de sangue (heparina) contaminado, foi ligado à morte de 149 pessoas entre 2007 e 2008. Neste ano, soube-se que algumas ampolas no remédio de câncer Avastin não tinha princípio ativo algum.
Ninguém sabe exatamente a proporção de remédios que é falsa, mal fabricada, roubada ou desviada. Mas os remédios daninhos são um problema global contra o qual as agências de segurança farmacêutica nacionais estão agindo.
Tal problema afeta particularmente países em que as autoridades são subornáveis, os sistemas de saúde desorganizados e os consumidores desesperados.
Na Nigéria, o maior mercado africano para remédios, uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2011 descobriu que 64% das drogas antimalária eram falsas.
Mais de 70% dos remédios consumidos na Nigéria são importados da Índia e da China, países que são amplamente considerados como as maiores fontes de falsificações.
Mascates vendem curas milagrosas há milênios, mas o século XXI está se tornando uma era de ouro para fármacos de má qualidade.
A pressão dos preços encoraja até mesmo empresas farmacêuticas bem intencionadas a cortar custos.
Para os criminosos, o ramo dos remédios falsos é lucrativo e as penas costumam ser pequenas. De fato, a cadeia de fornecimento de remédios é um paraíso para os trapaceiros.
Fontes:The Economist-Bad medicine
17 de outubro de 2012
Opinião & notícia
Tal problema afeta particularmente países em que as autoridades são subornáveis, os sistemas de saúde desorganizados e os consumidores desesperados.
Na Nigéria, o maior mercado africano para remédios, uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2011 descobriu que 64% das drogas antimalária eram falsas.
Mais de 70% dos remédios consumidos na Nigéria são importados da Índia e da China, países que são amplamente considerados como as maiores fontes de falsificações.
Mascates vendem curas milagrosas há milênios, mas o século XXI está se tornando uma era de ouro para fármacos de má qualidade.
A pressão dos preços encoraja até mesmo empresas farmacêuticas bem intencionadas a cortar custos.
Para os criminosos, o ramo dos remédios falsos é lucrativo e as penas costumam ser pequenas. De fato, a cadeia de fornecimento de remédios é um paraíso para os trapaceiros.
Fontes:The Economist-Bad medicine
17 de outubro de 2012
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