"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 6 de novembro de 2012

DESÂNIMO GERAL NA POLÍCIA FEDERAL

 

Veteranos delegados estão assustados com o momento atual do Departamento de Polícia Federal (DPF), instituição que marcou época no início do governo Lula, mas que desde a saída do seu então diretor, Paulo Lacerda, entrou em um declínio de prestigio e dos serviços apresentados e, segundo estes delegados, estaria atingindo o fundo do poço.



Há uma total desmotivação do corpo de funcionários – delegados, agentes, escrivães, peritos e servidores – que acaba por refletir nos trabalhos efetuados. Funcionários em geral não acreditam nos propósitos do diretor-geral, Leandro Daiello Coimbra, e do próprio ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em defender e incentivar a instituição.

Nas superintendências, falta comando e, ao mesmo tempo, uma maior cobrança da Direção Geral aos superintendentes. Aliás, desde a posse de Daiello Coimbra, no início do governo Dilma, em 2011, ele só se reuniu uma vez com todos os 27 superintendentes: na recente greve dos policiais.
O desânimo geral não está relacionado apenas à questão salarial. O problema é mais sério e compromete o resultado dos trabalhos.

http://www.jb.com.br/informe-jb/noticias/2012/11/03/desanimo-geral-na-policia-federal/#.UJY0PbjEhmw.facebook (Artigo enviado por Sonia Souza)

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