O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, disse,
ontem, em Recife, que uma eventual redução da pena imposta no julgamento do
mensalão a Marcos Valério “é viável”, mas que o assunto ainda não foi
discutido.
“Claro que, no plano das possibilidades, é viável”, afirmou. “Teoricamente, tudo é possível quando do ajuste final do que nós chamamos de dosimetria”, disse. Segundo ele, porém, nada ainda foi definido.
DIante dessa afirmação de Ayres Britto, fica a expectativa. Afinal, o que foi dito por Valério em seu último depoimento, em setembro, quando pediu o benefício da delação pemiada?
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TRÁFICO DE INFLUÊNCIA NO BC
Os jornais revelam que o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a abertura de investigação para apurar se Marcos Valério realizou tráfico de influência no Banco Central (BC) em favor dos bancos Rural e Econômico.
A nova apuração foi decidida em agosto pelo ministro Joaquim Barbosa, após a Procuradoria Geral da República dizer que há “indícios de que foram praticadas condutas ilícitas” nas gestões feitas por Valério no BC que avaliava processos de socorros financeiros às instituições.
Relatório da Polícia Federal (PF) afirma que as investidas de Valério tinham como alvo os socorros ao Banco Mercantil de Pernambuco, do qual o Rural era um dos donos, e ao Banco Econômico.
A PF aponta que Valério fez 17 reuniões no BC entre 2003 e 2005, oito delas sobre o levantamento da liquidação extrajudicial do Banco Mercantil de Pernambuco, nas quais se apresentava como representante do Rural. Segundo relatório da PF, Valério tentou influenciar diretores do BC nas negociações. “Decisões que poderiam resultar em ganhos que giravam em torno de R$ 700 milhões”, diz o relatório.
Para o delegado Luís Flávio Zampronha, “Valério não obteve sucesso na investida”. Mas a conduta será investigada porque a configuração do crime de tráfico de influência não exige a consumação dos atos pretendidos.
A defesa de Valério negou que ele tenha cometido atos ilegais em seus contatos com representantes do BC. Já a autarquia informou que as reuniões do publicitário no órgão seguiram as regras da instituição e nenhum dos pedidos teve seguimento no BC.
06 de novembro de 2012
Carlos Newton
“Claro que, no plano das possibilidades, é viável”, afirmou. “Teoricamente, tudo é possível quando do ajuste final do que nós chamamos de dosimetria”, disse. Segundo ele, porém, nada ainda foi definido.
DIante dessa afirmação de Ayres Britto, fica a expectativa. Afinal, o que foi dito por Valério em seu último depoimento, em setembro, quando pediu o benefício da delação pemiada?
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TRÁFICO DE INFLUÊNCIA NO BC
Os jornais revelam que o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a abertura de investigação para apurar se Marcos Valério realizou tráfico de influência no Banco Central (BC) em favor dos bancos Rural e Econômico.
A nova apuração foi decidida em agosto pelo ministro Joaquim Barbosa, após a Procuradoria Geral da República dizer que há “indícios de que foram praticadas condutas ilícitas” nas gestões feitas por Valério no BC que avaliava processos de socorros financeiros às instituições.
Relatório da Polícia Federal (PF) afirma que as investidas de Valério tinham como alvo os socorros ao Banco Mercantil de Pernambuco, do qual o Rural era um dos donos, e ao Banco Econômico.
A PF aponta que Valério fez 17 reuniões no BC entre 2003 e 2005, oito delas sobre o levantamento da liquidação extrajudicial do Banco Mercantil de Pernambuco, nas quais se apresentava como representante do Rural. Segundo relatório da PF, Valério tentou influenciar diretores do BC nas negociações. “Decisões que poderiam resultar em ganhos que giravam em torno de R$ 700 milhões”, diz o relatório.
Para o delegado Luís Flávio Zampronha, “Valério não obteve sucesso na investida”. Mas a conduta será investigada porque a configuração do crime de tráfico de influência não exige a consumação dos atos pretendidos.
A defesa de Valério negou que ele tenha cometido atos ilegais em seus contatos com representantes do BC. Já a autarquia informou que as reuniões do publicitário no órgão seguiram as regras da instituição e nenhum dos pedidos teve seguimento no BC.
06 de novembro de 2012
Carlos Newton
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