No entanto, após toda esta jornada cívica, republicana e democrática, precisamos chegar aos “finalmente”, a saber:
1. O que fará a presidente? Exonerou vários “servidores” que lhe prestavam trabalho, fechou o escritório e calou. Considerou tudo verdadeiro! Já determinou abertura de inquérito administrativo? Não fará? Os gastos ficam por isto mesmo! Pagamos novamente.
2. A Polícia Federal continuará a montagem do processo? Até que limite? Após, encaminhará para quem?
3. A Procuradoria-Geral da República abrirá processo e encaminhará ao Supremo, como fez com o mensalão?
4. A Sra. Rosemary calará, apresentará provas de sua inocência ou proporá uma “delação premiada” (não sei por que estas expressões me lembram prêmio da Loteria Federal).
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E LULA, O QUE FARÁ?
Quanto ao ex-presidente, pela popularidade que detém, pela história política que dizem possuir, pelas intenções a um novo mandato (ou seria mandado?) e pela sua família (esposa e filhos) dispondo, livremente, de informações e documentos, poderá produzir e apresentar sua defesa, desmoralizando todos aqueles que ousaram tentar manchar sua alva e pura reputação.
Se assim não fizer, estará atestando verdade aos fatos. É o mínimo que se pode esperar dele, “o maior presidente que este país teve”.
Um recadinho ao ex-presidente Fernando Henrique: bem que poderia utilizar seu conhecimento e tempo disponível para ajudar a reorganizar seu partido e a oposição. Quem acompanha e conhece política, sabe que não será fácil: enfraquecida e sem bandeiras, a oposição agoniza. Precisa de um líder carismático, inteligente e respeitado.
Seria uma forma de resgatar seu conceito junto a uma parcela da sociedade, que o acusa de deixar uma “herança maldita” para o ex-presidente Lula administrar.
Liderando a oposição poderia resgatar outra parcela da sociedade: é a dos que acreditam que, a verdadeira “herança maldita” de seu governo foi não eleger sucessor, deixando dois mandatos ao ex-presidente Lula.
04 de dezembro de 2012
Antonio Carlos Fallavena
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