Em represália à aprovação do novo status palestino na Organização das Nações Unidas, agora na condição de "Estado observador", que antecede à de "Estado membro", o ministro das Finanças de Israel, Yuval Steinitz, anunciou que o país não vai transferir para os palestinos os fundos arrecadados em novembro com impostos.
Os recursos – estimados em US$ 120 milhões – serão usados para amortizar uma dívida que a Autoridade Palestina tem com a companhia de eletricidade israelense. Ao mesmo tempo, Israel também anunciou que dará seguimento a um projeto de construção de mais casas israelenses em territórios palestinos.
"Rejeitamos a Resolução 67/191 da Assembleia Geral das Nações Unidas de 29 de novembro de 2012", diz o artigo 1º do texto aprovado por unanimidade pelos ministros do governo de Israel, na primeira reunião desde que a Assembleia Geral das Nações Unidas concedeu à Palestina o novo status.
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A DECISÃO DA ONU
A ONU reconheceu que o povo palestino tem direito à autodeterminação e à independência "nas fronteiras de 1967", uma definição que o governo do premier Benjamin Netanyahu considera inválida.
"O Estado de Israel, como Estado do povo judeu, tem o direito a reclamar os territórios que disputa na Terra de Israel", disseram os ministros israelenses, rejeitando tanto o conteúdo geral da resolução internacional, como as consequências legais e políticas, entre elas a de que pode servir de marco para futuras negociações de paz.
O primeiro-ministro insistiu nas ideias que tem defendido nas últimas semanas, dizendo que os palestinos cometeram uma "flagrante violação" dos Acordos de Oslo quando recorreram à ONU em busca de reconhecimento e assegurou que não será criado um Estado Palestino "sem um acordo que garanta a segurança dos israelenses".
Mas a reação ao sectarismo de Israek já começou. A Grã-Bretanha convocou o embaixador israelense e considera a retirada de seu representante em Tel Aviv como protesto contra os planos de mais 3 mi casas de colonos em terras palestinas ocupadas.
04 de dezembro de 2012
Carlos Newton
Os recursos – estimados em US$ 120 milhões – serão usados para amortizar uma dívida que a Autoridade Palestina tem com a companhia de eletricidade israelense. Ao mesmo tempo, Israel também anunciou que dará seguimento a um projeto de construção de mais casas israelenses em territórios palestinos.
"Rejeitamos a Resolução 67/191 da Assembleia Geral das Nações Unidas de 29 de novembro de 2012", diz o artigo 1º do texto aprovado por unanimidade pelos ministros do governo de Israel, na primeira reunião desde que a Assembleia Geral das Nações Unidas concedeu à Palestina o novo status.
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A DECISÃO DA ONU
A ONU reconheceu que o povo palestino tem direito à autodeterminação e à independência "nas fronteiras de 1967", uma definição que o governo do premier Benjamin Netanyahu considera inválida.
"O Estado de Israel, como Estado do povo judeu, tem o direito a reclamar os territórios que disputa na Terra de Israel", disseram os ministros israelenses, rejeitando tanto o conteúdo geral da resolução internacional, como as consequências legais e políticas, entre elas a de que pode servir de marco para futuras negociações de paz.
O primeiro-ministro insistiu nas ideias que tem defendido nas últimas semanas, dizendo que os palestinos cometeram uma "flagrante violação" dos Acordos de Oslo quando recorreram à ONU em busca de reconhecimento e assegurou que não será criado um Estado Palestino "sem um acordo que garanta a segurança dos israelenses".
Mas a reação ao sectarismo de Israek já começou. A Grã-Bretanha convocou o embaixador israelense e considera a retirada de seu representante em Tel Aviv como protesto contra os planos de mais 3 mi casas de colonos em terras palestinas ocupadas.
04 de dezembro de 2012
Carlos Newton
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