Artigos - Desarmamento
“Eu tenho armas em casa. Se são armas de assalto, então as minhas devem ser defeituosas porque nunca assaltaram ninguém”, ironiza Eric Reed.
Milhares de proprietários de armas nos EUA estão se preparando para responder aos ataques sofridos pela agenda desarmamentista do presidente Obama, que apresentou vinte e três medidas executivas contra o acesso a armas e munições pela população americana.
Cidadãos de quarenta e sete estados apresentarão suas queixas aos capitólios de seus respectivos estados no próximo sábado, 19 de janeiro. As executive orders, semelhantes às medidas provisórias no Brasil, marcam o estágio de uma intensa batalha constitucional com os estados, e os legisladores já demonstraram que pretendem desafiar os crescentes poderes da Casa Branca.
Os planos do presidente Obama pretendem dar acesso federal a detalhes particulares em quaisquer transações que envolvam armas e munições, como por exemplo, se um tio vendesse a própria arma ao sobrinho.
Obama quer banir alguns tipos de armamentos e limitar a quantidade de munição que pode ser adquirida pelos cidadãos e, não menos importante, quebrar a Lei de Privacidade Médica para que proprietários de armas possam ser denunciados por seus próprios médicos.
O texano Eric Reed, fundador e coordenador nacional do movimento “Guns Across America” (Armas em toda a América, em tradução livre) está irritado com as medidas editadas pelo governo federal por violarem a Segunda Emenda da Constituição Americana.
“Ele (Obama) está restringindo o acesso a armamentos e punindo a todos os cidadãos americanos cumpridores da lei. Obama está convencendo pessoas que nunca tiveram uma arma em suas vidas que o foco das medidas está sobre as armas de assalto. Eu tenho armas em casa. Se são armas de assalto, então as minhas devem ser defeituosas porque nunca assaltaram ninguém”, diz Reed, ironicamente.
Segundo Reed, as armas de assalto, como são denominados os armamentos pesados de uso exclusivo das Forças Armadas americanas, foram banidas nos Estados Unidos desde 1934.
Ainda segundo Reed, a estética de uma arma não a define como arma de assalto (um rifle AR-15 é esteticamente semelhante a um M-16, este completamente automático enquanto o primeiro, não).
“Parte disto é ignorância da mídia, pois muitos deles não têm a menor idéia do que seja um rifle de assalto. A maioria só faz por aumentar o círculo vicioso que ajuda a empurrar a agenda política da administração Obama”, finaliza.
18 de janeiro de 2013
Oliveira Jr.
Com informações do WorldnetDaily.
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