Tanto Aécio Neves, do PSDB, quanto Clésio Andrade, do PMDB, e Zezé Perrella, do PDT, não participarão de qualquer dissidência pela presidência da Casa.
Os parlamentares mineiros nem tocam no assunto. Mas pessoas próximas afirmam que não existe a menor possibilidade dos três parlamentares mineiros escolherem outra candidatura.
O apoio de Clésio Andrade não causa surpresa, pois além de ser correligionário de Renan, tem com ele uma dívida de gratidão. Como líder do PMDB, Calheiros foi o articulador da entrada do mineiro na sigla e, ainda, fez gestões favoráveis a demandas de Clésio, como a PEC do Tribunal Regional Federal de Minas Gerais e a indicação da magistrada mineira Assusete Magalhães para ministra do Superior Tribunal de Justiça.
“Os peemedebistas de Minas são fiéis. Eu não tenho dúvida de que o senador Clésio está fechado com o senador Renan”, afirmou o deputado federal Antônio Andrade, presidente do PMDB mineiro.
AÉCIO E O FUTURO…
Aécio Neves, por sua vez, não pretende envolver-se na disputa, pois trabalha com a hipótese de os peemedebistas mudarem de lado, no próximo ano, a depender das perspectivas de uma possível vitória oposicionista em 2014 .
No discurso oficial, a justificativa dos tucanos é a regra da proporcionalidade. “A regra é que a presidência cabe ao maior partido da Casa. O PSDB e o senador Aécio entendem isso”, declarou o senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará.
Zezé Perrella ainda parece estar à espera da definição de seu partido, enquanto os senadores pedetistas Cristovam Buarque, do Distrito Federal, e Pedro Taques, de Mato Grosso, não apoiam Renan Calheiros e cogitam candidatura própria, embora tudo indique, até agora, que o PDT endosse a candidatura do peemedebista.
18 de janeiro de 2013
José Carlos Werneck
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