“Ao: Exmo. Sr.
Ministro Antonio Patriota
Ministério das
Relações Exteriores
Assunto:
Solicitação de concessão de passaportes diplomáticos para ativistas
LGBT
Senhor
Ministro,
A Associação
Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) é uma
entidade nacional fundada em 1995 que atualmente congrega 256 organizações LGBT
de todo o Brasil, tendo como objetivo promover e defender os direitos humanos
destes segmentos da sociedade.
Soubemos
através da mídia que o Itamaraty concedeu passaportes diplomáticos para líderes
religiosos, inclusive da Igreja Católica, da Igreja Internacional da Graça de
Deus e da Igreja Assembleia de Deus.
Tendo em vista
que a ABGLT também atua internacionalmente, tendo status consultivo junto ao
Conselho Econômico e Social da Organização das Nações Unidas, além de atuar em
parceria com diversos órgãos do Governo Federal, vimos solicitar que sejam
concedidos da mesma forma passaportes diplomáticos para os/as integrantes da
ABGLT relacionados a seguir, para que possam realizar um trabalho de promoção e
defesa dos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e
transexuais (LGBT) nos 75 países onde ser LGBT é crime e nos 7 países onde
existe pena da morte para as pessoas LGBT. (...)
Cordialmente,
Toni
Reis
Presidente”
Pois é. Como essa turminha de
ativistas gays adora uma gracinha, o seu “presidente”, Toni Reis, resolveu
aproveitar a esculhambação que é esse governo e pedir passaportes diplomáticos
para 14 integrantes do seu grupo.
A assessoria de imprensa do Itamaraty informou
que, recebido formalmente o pedido, ele será analisado, o que, por si só, já é
um absurdo e uma perda de tempo, já que o decreto 5.978, de 2006, só permite
concessão de passaporte diplomático a quem exerce função essencial ao Estado.
Há
três exceções: cônjuge, companheiro (a) e dependentes; funcionários públicos em
missão permanente no exterior; e por “interesse do país”.
E qual será o
interesse do país em se ver representado diplomaticamente por gente moralmente
desqualificada?
Sim, porque homossexuais decentes não se metem nessas palhaçadas
porque são gente como nós.
Aliás, será que não bastam os
gays “oficiais” do Itamaraty para nos representar?
Mas
deu nisso. O ministro Antônio Patriota, um dois de paus, inventou de assinar
portarias em que concede o documento ao pastor Romildo Ribeiro Soares, o R.R.
Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus, e sua mulher, Maria Magdalena
Bezerra Ribeiro Soares, ao pastor Samuel Cássio Ferreira, da Assembleia de Deus,
e sua mulher, Keila Campos Costa e a Valdemiro Santiago de Oliveira e Franciléia
de Castro Gomes de Oliveira, da Igreja Mundial do Poder de Deus e agora todo
mundo acha que também tem direito, já que esses ladrões de dízimos foram
contemplados.
Aos
borbotões, o governo do PT vai desconstruindo a imagem do Brasil lá fora, que,
diga-se de passagem, também nunca foi grande coisa.
18 de janeiro de 2013
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