"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 28 de março de 2013

DILMA NÃO ABRE MÃO DE TRAZER A INFLAÇÃO DE VOLTA

 
A inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve fechar 2013 em 5,7%, acima do centro da meta estipulada pelo Banco Central, de 4,5%. Os dados constam do Relatório de Inflação referente ao primeiro trimestre deste ano e divulgado nesta quinta-feira pela autoridade monetária.
A publicação do documento ocorreu um dia depois de a presidente Dilma Rousseff ter afirmado que não concordava com políticas de controle de inflação que prejudicassem o crescimento do país. Horas depois, Dilma, que estava na cidade sul-africana de Durban para a cúpula anual dos Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, disse que sua declaração havia sido manipulada pela imprensa.
 
A atual estimativa, de 5,7%, supera consideravelmente o índice com o qual o BC trabalhava no fim de 2012. Na ocasião, a autoridade monetária previa que a inflação em 2013 seria de 4,8%. Em 2011, o IPCA fechou exatamente no teto da meta (6,5%) e, no ano passado, foi de 5,84%.
No relatório, o BC também indica que, num período de 12 meses, a inflação terminará o primeiro trimestre de 2013 no teto da meta fixada pelo governo e deve superar tal patamar no segundo trimestre, atingindo 6,7%.
 
Segundo a autoridade monetária, o índice só começará a apresentar desaceleração no terceiro trimestre, quando deve bater 6%, fechando o ano em 5,7%. Para 2014, a previsão do BC é de que o IPCA registre queda em relação a este ano. Porém, ainda assim, deve superar o centro da meta, fechando em 5,3%.
O documento também aponta que a economia deve crescer 3,1% neste ano, abaixo da previsão oficial do governo, que é de 4%. No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB), a soma de bens e serviços do país, foi de 0,9%.
 
(BBC Brasil)
28 de março de 2013

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