Está eletrizante a disputa da sucessão no Estado do Rio de Janeiro. O
governador Sergio Cabral, para defender o candidato peemedebista Luis Fernando
Pezão, municiou a revista Época com material contra o petista Lindbergh Faria,
denunciando que ele teria recebido propinas quando estava na prefeitura de Nova
Iguaçu.
Cabral dança “na boquinha da garrafa”, em Paris
A acusação não representa novidade, pois é motivo de processo no Supremo Tribunal Federal, que Lindberh diz não temer. A grande surpresa nesse caso é ver dois políticos corruptos ao extremo, como o atual governador e seu vice (que poderiam até formar a dupla caipira “Mão Grande e Pezão”, como sugeriu o comentarista Darcy Leite, aqui na Tribuna), denunciando justamente por corrupção um adversário que ainda não foi nem julgado. E mesmo se fosse condenado, Lindbergh ainda precisaria roubar muito – mas muito, mesmo – para se igualar a eles.
Cabral “Mão Grande” é o chefe da quadrilha e Luis Fernando “Pezão” é o subchefe, até as paredes do Palácio Guanabara conhecem essa realidade. Outro grande destaque da gangue é o secretario de Saúde Sergio Cortes, que se tornou milionário de uma hora para outra, comprou uma cobertura triplex na Lagoa Rodrigo de Freitas, com cinco vagas na garage, em dinheiro vivo, não é para qualquer um. E se tornou vizinho de Cabral no luxuoso condomínio Portobello em Mangaratiba.
Cabral, menino de classe média baixa, criado no subúrbio de Cavalcanti, nunca trabalhou na iniciativa privada e ficou rapidamente milionário na política, graças ao envolvimento com empresários e fornecedores do governo, especialmente Fernando Cavendish, da construtora Delta, que durante algum tempo foi seu concunhado, quando Cabral largou a esposa para ficar com Fernanda Kfouri, que morreu no acidente de helicóptero na Bahia e era irmã de Jordana, mulher do empreiteiro.
Quem está gostando dessa briga é o deputado Anthony Garotinho, do PR, que também vai disputar a sucessão de Cabral. Perto da riqueza do atual governador, tanto Lindbergh como Garotinho são apenas aprendizes e estão no jardim de infância. Nenhum dos dois faz demonstrações ostensivas de enriquecimento ilícito. Quanto a Cabral, é um profissional consagrado e tem pós-graduação em corrupção, feita em Paris, é claro, com os colegas da famosa “Turma do Guardanapo”.
PESQUISA GNPP
Em quem você votaria para Governador do Estado do Rio se a eleição fosse hoje?
Garotinho 17,6% / Lindberg 17,4% / Cesar Maia 15,3% / Pezão 11,6% / Sirkis 2,3% / Branco+Nulo 19,7% / Não sabe 16,2%.
28 de março de 2013
Cabral dança “na boquinha da garrafa”, em Paris
A acusação não representa novidade, pois é motivo de processo no Supremo Tribunal Federal, que Lindberh diz não temer. A grande surpresa nesse caso é ver dois políticos corruptos ao extremo, como o atual governador e seu vice (que poderiam até formar a dupla caipira “Mão Grande e Pezão”, como sugeriu o comentarista Darcy Leite, aqui na Tribuna), denunciando justamente por corrupção um adversário que ainda não foi nem julgado. E mesmo se fosse condenado, Lindbergh ainda precisaria roubar muito – mas muito, mesmo – para se igualar a eles.
Cabral “Mão Grande” é o chefe da quadrilha e Luis Fernando “Pezão” é o subchefe, até as paredes do Palácio Guanabara conhecem essa realidade. Outro grande destaque da gangue é o secretario de Saúde Sergio Cortes, que se tornou milionário de uma hora para outra, comprou uma cobertura triplex na Lagoa Rodrigo de Freitas, com cinco vagas na garage, em dinheiro vivo, não é para qualquer um. E se tornou vizinho de Cabral no luxuoso condomínio Portobello em Mangaratiba.
Cabral, menino de classe média baixa, criado no subúrbio de Cavalcanti, nunca trabalhou na iniciativa privada e ficou rapidamente milionário na política, graças ao envolvimento com empresários e fornecedores do governo, especialmente Fernando Cavendish, da construtora Delta, que durante algum tempo foi seu concunhado, quando Cabral largou a esposa para ficar com Fernanda Kfouri, que morreu no acidente de helicóptero na Bahia e era irmã de Jordana, mulher do empreiteiro.
Quem está gostando dessa briga é o deputado Anthony Garotinho, do PR, que também vai disputar a sucessão de Cabral. Perto da riqueza do atual governador, tanto Lindbergh como Garotinho são apenas aprendizes e estão no jardim de infância. Nenhum dos dois faz demonstrações ostensivas de enriquecimento ilícito. Quanto a Cabral, é um profissional consagrado e tem pós-graduação em corrupção, feita em Paris, é claro, com os colegas da famosa “Turma do Guardanapo”.
PESQUISA GNPP
Em quem você votaria para Governador do Estado do Rio se a eleição fosse hoje?
Garotinho 17,6% / Lindberg 17,4% / Cesar Maia 15,3% / Pezão 11,6% / Sirkis 2,3% / Branco+Nulo 19,7% / Não sabe 16,2%.
28 de março de 2013
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