Se realmente for verdade o que informa o ex-embaixador do Panamá junto à OEA, Guillermo Cochez, de que Hugo Chávez está com morte cerebral desde 30 de dezembro do ano passado e que era mantido vivo por aparelhos, então complica-se bastante a situação dos atuais ocupantes do governo da Venezuela. Estaria sendo confirmado que há 2 meses está sendo exibida uma grande farsa.
Cadê a traqueostomia?
Se tivessem cumprido o que determinava a própria Constituição da Venezuela, conforme mostrado neste blog( http://www.tribunadaimprensa.com.br/?p=57427 ) já teria sido realizada uma nova eleição, e, muito provavelmente, seria eleito o Sr. Nicolás Maduro, que tinha sido indicado por Chávez, antes de sua operação cirúrgica, como seu candidato em uma nova eleição, caso ele não pudesse voltar.
Porém, vários fatos e inconsistências nas informações oficiais divulgadas já evidenciavam que realmente Chávez estava mesmo impossibilitado definitivamente de poder voltar ao governo.
Em fotos divulgadas há pouco tempo, que diziam ser recentes, ele aparecia risonho e corado, segurando a página aberta do jornal Granma, de Cuba, que seria do próprio dia das fotos. Porém, ao se analisar as fotos num editor gráfico, ficavam evidentes as manipulações, indicando que a capa daquele jornal fora inserida artificialmente nas fotos.( http://www.tribunadaimprensa.com.br/?p=60233#comments )
TRAQUEOSTOMIA
Além disso, um dos ministros dizia que Chávez estava tendo que respirar, naquele momento, por um tubo de traqueostomia, que sequer aparecia nas fotos.
A cada hora diziam uma coisa diferente e em contradição com outra dita anteriormente.
Quando, em 15/1/2013, foram publicados no Diário Oficial da Venezuela dois decretos (nºs 9.351 e 9.352), junto veio a imagem da assinatura de Chávez. Alguém doente e debilitado, como se informava que ele estava, só poderia produzir, óbvio, assinaturas pelo menos um pouco tremidas, e não aquelas, que eram iguais nos ângulos, curvas e distâncias à imagem da assinatura de um outro decreto (nº 9.229), no Diário Oficial de 12/11/2012, época em que Chávez ainda estava na Venezuela, indicando que devem ter copiado e colado a imagem da assinatura antiga nesses decretos.
Há poucos dias, se disse que foi feita uma reunião, que teria durado 5 horas, com Chávez, no hospital militar em que ele estaria agora internado, em Caracas, na Venezuela. Ora, para alguém que estaria numa cama de hospital e supostamente debilitado, como poderia ter conseguido participar de tão longa reunião ?
O que pode acontecer daqui para frente, naquele país, vizinho ao nosso, é que os que armaram tudo isso não conseguirão explicar direito o que realmente aconteceu. Vão continuar a cair em contradições nos seus discursos e podem acabar tendo que responder pelo que fizeram, além do risco de sofrer a rejeição dos que apoiavam Chávez, quando estes descobrirem que foram enganados
03 de março de 2013
Marcelo Mafra
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