"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 8 de março de 2013

O RELATÓRIO DE PATRÍCIA MORGAN SOBRE O "CASAMENTO" GAY

    
          Artigos -
Movimento Revolucionário 
A especialista britânica de política familiar e professora da universidade de Buckingham, Patrícia Morgan, apresentou recentemente um relatório ao parlamento inglês acerca das consequências da legalização do “casamento” gay.
 
O relatório foi efectuado mediante a análise da experiência dos Estados onde o “casamento” gay foi legalizado — Suécia, Noruega, Dinamarca, Holanda, Espanha, o Canadá e os Estados Unidos; Portugal está fora da lista porque o “casamento” gay em Portugal não permite a adopção de crianças.
 
 
1 - A ideia segundo a qual o “casamento” gay reforça a instituição do casamento revelou-se, pela experiência, falsa;
 
2 - Na medida em que o casamento é redefinido na lei para acomodar os relacionamentos gays, passa para a cultura antropológica a ideia de que o casamento não tem nada a ver com a paternidade e com a maternidade;
 
3 - O “casamento” gay tem como consequência, na cultura antropológica, a banalização das uniões heterossexuais e a separação entre o casamento, por um lado, e a maternidade e paternidade, por outro lado;
 
4 – Na Espanha, após a introdução do “casamento” gay, verificou-se uma aceleração marcada do declínio do casamento (o número de casamentos celebrados, em geral na sociedade, baixou);
 
5 - Nos países com “casamento” gay, as relações nos casais (de sexo oposto, obviamente) tendem a identificar-se com as normas comportamentais gays, e não o contrário;
 
6 - O “casamento” gay não impede a efemeridade endógena e idiossincrática dos relacionamentos gays;
7- O “casamento” gay é um direito negativo, ou seja, o que interessa à comunidade minoritária gay é que o casamento esteja disponível, embora a participação na instituição do casamento não tenha interesse para os gays;
 
8 - O “casamento” gay faz parte de uma política anti-família e anti-casamento, de que a Suécia é o exemplo típico;
 
9 - O “casamento” gay desencadeia o desmembramento das estruturas familiares nas sociedades tradicionalmente favoráveis à família (como é o caso de Portugal e Espanha).
(Via
Federation Pro Europa Christiana)
08 de março de 2013
Orlando Braga

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