Condenado a seis
anos e 11 meses de prisão por corrupção ativa e formação de quadrilha no
julgamento do mensalão, o deputado federal José Genoino (PT-SP) fez ontem seu
primeiro discurso na Câmara depois de assumir a vaga de suplente, no início
deste ano.
O ex-presidente do Partido dos Trabalhadores falou por pouco mais de cinco minutos sobre o Dia Internacional da Mulher, comemorado hoje. Ele citou avanços nas políticas voltadas para as brasileiras nos últimos anos e fez um discurso defendendo a liberdade e contra o “despotismo”, o que levou alguns colegas a pensarem que Genoino fazia um paralelo com a sua própria situação de condenado.
O ex-presidente do Partido dos Trabalhadores falou por pouco mais de cinco minutos sobre o Dia Internacional da Mulher, comemorado hoje. Ele citou avanços nas políticas voltadas para as brasileiras nos últimos anos e fez um discurso defendendo a liberdade e contra o “despotismo”, o que levou alguns colegas a pensarem que Genoino fazia um paralelo com a sua própria situação de condenado.
“Quando os seres
humanos utilizam a diferença, que é um valor do ser humano, para exercer o
despotismo, a dominação e a manipulação, é o pior tipo de autoritarismo porque
vai na alma, vai na consciência, vai na dominação simbólica de que a mulher tem
que aceitar ser dominada porque ela introduz dentro de si o conceito de ser
inferior”, disse.
Genoino já havia se manifestado no plenário na última quarta-feira ao comentar a morte do venezuelano Hugo Chávez. Na semana passada, ele também fez um aparte a um discurso de um colega que falava sobre a região Nordeste.
A fala de ontem, porém, foi a sua primeira fala oficial do ano. “Não é nada extraordinário eu fazer discurso. Sou um parlamentar por natureza e gosto de falar mesmo. Não fiz isso antes porque a Câmara não estava funcionando”, afirmou ao Correio.
O último discurso havia sido em dezembro de 2010, na legislatura passada.
Genoino já havia se manifestado no plenário na última quarta-feira ao comentar a morte do venezuelano Hugo Chávez. Na semana passada, ele também fez um aparte a um discurso de um colega que falava sobre a região Nordeste.
A fala de ontem, porém, foi a sua primeira fala oficial do ano. “Não é nada extraordinário eu fazer discurso. Sou um parlamentar por natureza e gosto de falar mesmo. Não fiz isso antes porque a Câmara não estava funcionando”, afirmou ao Correio.
O último discurso havia sido em dezembro de 2010, na legislatura passada.
LEANDRO KLEBER e ADRIANA CAITANO Correio Braziliense
08 de março de 2013
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