"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 12 de abril de 2013

A CHEGADA DOS TEMPOS

A degradação moral que nos 10 anos de poder o Partido dos Trabalhadores PT implantou no Brasil, levam a situações inimagináveis em qualquer pais do mundo.


Depois da festa de comemoração dos 10 anos de poder do PT à frente da Presidência da República, oposição e situação começam a planejar cenários na disputa pela sucessão do primeiro governo da presidente petista Dilma Rousseff.

FODAM-SE!
FODAM-SE!

Além das postulações da própria presidente, que disputará a reeleição, do senador Aécio Neves, pelo PSDB, e o projeto nacional do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), uma candidatura chama a atenção: Tendo renunciado ao cargo presidencial para não perdê-lo por impeachment, em 29 de dezembro de 1992, Fernando Collor de Mello (PTB), atual senador de Alagoas entra no rol de possíveis candidatos, conforme ele mesmo diz: “Se a eleição vai ser parecida com a de 1989, com tantas candidaturas, por que não eu?”,
 
A força que Collor demonstra está nas informações de pesquisas reservadas feitas pelo seu partido. Em todas elas, seu nome é incluído e reverenciado como um possível candidato.
De acordo com estes levantamentos, o ex-presidente teria entre 14% e 16% das intenções de voto, alcançando um universo de 22 milhões de eleitores. O número é maior, por exemplo, dos possíveis candidatos Aécio Neves, Marina Silva e o do governador Eduardo Campos.
 
Ele faz um comparativo com o cenário que encontrou quando disputou sua primeira eleição à Presidência, praticamente todos os partidos lançaram candidaturas próprias. Em 1989, o PT foi com Lula, o PDT com Leonel Brizola e o PSDB com Mário Covas. O ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf, o deputado Roberto Freire, Ulysses Guimarães e Guilherme Afif Domingos também foram candidatos.

O quadro atual apresenta como prováveis candidatos além de Dilma Rousseff, Aécio Neves, Eduardo Campos e Marina Silva, há outras possibilidades de “fragmentação”. O senador Cristovam Buarque já pensa em outra candidatura à Presidência da República.
 
O DEM e o PPS, já demonstram que podem trilhar caminhos independentes. Lembrando que o deputado federal Roberto Freire, presidente nacional do PPS, afirmou recentemente que pode concorrer, novamente, ao Executivo nacional.
 
Todavia Collor não está levando em conta que em 1989 ele era o grande caçador de marajás e hoje é tão somente um ladrão pego com a boca na botija.

12 de abril de 2013
Giulio Sanmartini

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