Segundo o secretário de Estado americano, o governo ainda não se posicionou
Nicolas Maduro segura lembrança religiosa com uma imagem do falecido presidente Hugo Chávez durante coletiva de imprensa no comitê eleitoral em Caracas neste domingo (14) - Carlos Garcia Rawlins/Reuters
Essa avaliação ainda não foi feita pelo governo americano, disse ele à Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, quando perguntado se Washington havia reconhecido o resultado das eleições de domingo. "Achamos que deve haver uma recontagem dos votos", pontuou Kerry aos legisladores.
A eleição presidencial da Venezuela teve um resultado apertado, com 50,75% a favor de Maduro e 48,97% para Capriles. A pequena diferença e as milhares de denúncias de fraude eleitoral levaram Capriles a pedir uma auditoria com a recontagem total dos votos. O Poder Eleitoral, dominado por chavistas, rejeitou o pedido, apesar de Maduro inicialmente ter dito que concordava com a recontagem.
Tensão - O opositor venezuelano Leopoldo López disse nesta quarta-feira que foi emitida uma ordem de prisão contra ele e Henrique Capriles. Na noite de terça, Capriles suspendeu a marcha que havia convocado para pedir a recontagem dos votos da eleição presidencial realizada no domingo, diante das ameaças de Maduro, que prometeu "radicalizar a revolução".
Capriles, por sua vez, responsabilizou Maduro por qualquer eventual dano a sua pessoa. “O ilegítimo fala de amor, de não-violência, e mandou atacar minha residência oficial como governador de Miranda. O que quer que aconteça comigo lá, aponto como responsável Nicolás Maduro”, afirmou o opositor. Capriles convocou panelaços para pedir o fim da "perseguição contra pessoas que estão pedindo a recontagem de votos".
Os conflitos pós-eleições já deixaram ao menos sete mortos e mais de 60 feridos.
17 de abril de 2013
Veja Online
(Com agência Reuters)
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