Na última reunião dos delinqüentes geriátricos, no bar do posto, antes que começassemos a beber, a Safo informou que o Assurbanípal ligara, dizendo que o movimento estava fraco, e pediu que todos fossemos para a Casa da Colina, para beber lá, que ele manteria o preço do posto.
Nos abalamos e, lá chegando, reunidos na grande sala, depois que todos estavam servidos, com a companhia de várias moçoilas que estavam sem clientes, Assur pediu licença para declamar uma poesia que havia recebido por email.
Jessier Quirino é um bamba. Perpetrou uma adaptação da poesia Vou-me embora prá Pasárgada, de Manuel Bandeira.
Não vou cansá-los com um texto, já que o vídeo dele diz tudo. Concordo com ele quando, principalmente, diz, vou-me embora pro passado, prá não morrer sufocado. Pois é, no passado também tinha políticos ladrões, mas em muito menor número.
E o Assur concluiu a poesia, com um final de sua autoria:
prá não morrer sufocado,
tempo antes que fosse parido,
pois não existia o partido,
criado por um picareta,
que não quer largar a teta
e fez muita mutreta.”
10 de maio de 2013
Magu
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