"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

BLOGUEIRO USA DOLOROSO EPISÓDIO DO HOLOCAUSTO PARA CONDENAR AÇÃO DA POLÍCIA CONTRA TRÁFICO DE DROGAS EM SÃO PAULO


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Embora o racismo seja considerado crime pela legislação brasileira assacar contra judeus ou utilizar fatos históricos que culminaram com o assassinato em massa dos judeus de forma jocosa ou em sentido dúbio, ou seja, de forma racista, nada acontece.
Tanto é que o jornalista Paulo Henrique Amorim, em seu blog, como se pode verificar no facsímile acima, se utiliza de um episódio de horror ocorrido sob as ordens de Adolf Hitler e que desatou a perseguição e a morte de milhares de judeus ao longo da ditadura nazista na Alemanha para condenar ação da PM paulista contra o crack.
Trata-se a "Noite dos Cristais", como ficou conhecida aquela noite de 9 de novembro de 1938, quando os bate-paus nazistas destruiram sinagogas, lojas e residências de judeus, enquanto milhares foram presos e enviados para os campos de concentração dando início a Holocausto.

Incrível é que Paulo Henrique Amorim invoca esse acontecimento horroroso de forma jocosa para criticar a ação da polícia de São Paulo empenhada em combater o tráfico de drogas.
Como é áulico do PT, antecipa como será a campanha eleitoral para a prefeitura de São Paulo este ano.
Trata-se de uma leviandade inadmissível e que envergonha e afronta o que resta de jornalismo inteligente no Brasil.

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