Como gaúcho de nascimento e mineiro por opção, acompanhei grande parte da vida política de Brizola. Seu auge foi, sem dúvida, o movimento pela legalidade de 1961. Em 1961, aos 9 de idade, fiquei fascinado com o movimento da legalidade, apesar da pouca idade, mas com juízo suficiente para diferenciar o certo do errado.
Os discursos de Brizola pelo rádio uniam o povo gaúcho ao movimento. Tanto é que o Comandante do 3º exército aderiu a Brizola. Em 1964, aos 12 anos vivi toda a movimentação pelo contra-golpe militar (a casa do Comandante do 3º exército fica a 200 metros da casa da família).
Brizola amargou o exílio com um conjunto de provações sem fim. A desestruturação familiar, a vida simples na fazenda do Uruguai (como criador de ovelhas e produtor de lã), e maquinando sua volta ao país e a política.
De volta ao Brasil, anistiado (que os psicopatas-comunistas que estão hoje no poder querem revogar), Brizola, com 57 anos, conservador como sempre foi, repetia o mesmo discurso de décadas passadas.
Brizola não dava espaço para ninguém. Ele era o simbolo único de tudo. Nas diversas vezes que estive com ele, era explícito que mais desejava ser ouvido do que promover um diálogo.
Brizola, na raça e na coragem (peitou os Marinho dentro da Globo), eleito governador em 1982, fez um governo na base da “procuração”. A obstinação de chegar à presidência da República o deixava alienado sobre as demandas de governador.
Brizolanão perdeu para Lula a chance de segunda turno com Collor, em 1989. Brizolafoi fraudado (0,5% dos votos, apenas). Brizola tenta a presidência por mais duas vezes,e perde até para Enéas (o único representante da direita radical). Sua aliança com Lula (vice na chapa) foi um verdadeiro tiro no pé.
Brizola, ao ser eleito, novamente, governador em 1990, cometeu o maior erro político. Deveria ser candidato ao Senado e não ao governo do Rio. A obstinação para chegar à presidência já tinha um caráter doentio. Brizola
fez um péssimo governo no Rio.
Mas, afinal, o que fez de admirável em sua carreira política? Brizola tem um valor incomensurável pelas suas metas, onde o valor maior maior era a população e o país.
Brizola, na presidência, faria um governo nacionalista, sem dúvida. Mas concentraria todas metas na infraestrutura do país.Educação, nutrição para a população, infraestrutura em saneamento básico, habitação, transporte, portos, aeroportos, rodovias, saúde pública, (…), e acima de tudo, honrar a frase simbolo da bandeira nacional: ORDEM E PROGRESSO.
A ditadura militar, sob a liderança do maquiavélico-farsante Gen.Golbery, criou o fantoche Lula, em detrimento de Brizola.O legado desse crime está na realidade atual: os mesmos comunistas do passado estão com o poder hoje (e não pretendem entregá-lo mais). Implantar um governo diitatorial e totalitário é a meta máxima (vide Foro de São Paulo e movimento revolucionário [cartilha de Gramsci], em plena execução.
Brizola sempre foi um conservador.Todas as suas metas eram a favor da população.Jamais, o Brasil seria conivente e subserviente ao governo oculto mundial (oligarquia financeira mundial) e ao projeto insano e satânico da Nova (Des)Ordem Mundial. E Brizola não compactuaria com a canalha comunista, como Chávez, Morales, Fidel, Cristina,(…).
Concluindo: Brizola,uma referência em coragem (único macho da política brasileira), em “luz própria”, em visão de longo prazo. Brizola, um político que tinha um verdadeiro projeto de país.Brizola, sem dúvida alguma, pode figurar na história política do Brasil e do mundo, como um ESTADISTA.
Carlo Germani
27 de janeiro de 2012
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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