Para Marina Silva, ex-ministra, ex-verde e ex-brasileira, agora a serviço do Príncipe Charles e da sua ONG, a WWF, o lance é "democratizar a democracia". Ontem ela discorreu para ongolóides embascados as suas idéias sobre uma "nova política" sem partidos ou a "política 2.0", onde os nicks do twitter e os anonymus da blogosfera farão uma revolução por intermédio das redes sociais, uma primavera brasileira. Vejam, abaixo, trechos do discurso iluminado da Musa dos Créditos de Carbono:
"Isso se vê em todo o mundo, no Chile, na Espanha, nos Estados Unidos. Agora as pessoas querem ser sujeitos, estamos diante da possibilidade de democratizar a democracia".
"Essa cultura foi capaz de produzir tudo, e se for o caso em tempo real, mas há quem não tenha".
Entenderam? A democracia marinista doispontozero não precisa de partidos políticos, de Congresso, de representação popular. Basta juntar o Greenpeace, a WWF, o Imazon, mais meia dúzia de patrocinadores que exploram a floresta, outra meia dúzia de especuladores no mercado de ficção dos créditos de carbono, e pronto! A rede está formada. Aí é só sair a tuitar e a postar no facebook para mudar o mundo em tempo real. É, só falta a Doida Verde levitar.
27 de janeiro de 2012
coroneLeaks
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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