Vaca Morta Causa Mal da Vaca Louca
Eu
e muitos duvidamos do fôlego do setor energético argentino. Por exemplo, a
YPF "voltará" com seus técnicos ou "vazia", sem seus engenheiros especialistas e
com conhecimento de causa? Podem receber uma vaca morta meeeesmo. Ou pior, uma
vaca louca igual a nossa amiguinha aí de baixo.
17 de abril de 2012
Alguma coisa de concreto haveria de constar
para o ataque de insanidade do tamborim portenho ao expropriar a YPF-REPSOL de
forma tão violenta e inconsequente; repetindo o surto de nacionalismo
bolivariano de Chavico, Evo e Rafael; e tantas vezes sonhado pela corja
petralha.
Pois a coisa tem nome e sobrenome: Vaca Morta. Bem diferente da expressão brasileira
que representa uma coisa barata e sem valor, na ARHGentina Vaca Morta é
uma região no norte da Patagônia que possui enormes reservas energéticas (óleo e
gás) e são a esperança argentina de serem protagonistas no mercado de energia
das américas e quiça mundial. Uma espécie de pré-çau deles.
Em novembro do ano passado, a aviltada YPF
anunciou o descobrimento de gás e de petróleo não convencional em
terra, na província patagônica de Neuquén e isso fez crescer os
olhos apertadinhos pelas plásticas de tia Cris e seu bando.
Os números são bem grades. O descobrimento
espetacular equivaleria a cinco anos de produção da empresa no país e permitiria
à Argentina começar a reverter o déficit energético que tem acumulado.
A viúva Kirchner destacou este fato em seu
discurso ufanista que o país seria o terceiro maior produtor mundial desta
energia "não convencional", apenas cinco meses após aquela descoberta.
Com a mesma arrogância que o 9 dedos adotou com
o pré-çau, quando disse que seríamos a Arábia Saudita dos trópicos, os hermanos
esquecem que a exploração de gás e de petróleo "não convencional" na Vaca Muerta
necessitará de tecnologia avançada e investimentos milionários, que eles não
detêm. E após a expropriação da Repsol-YPF, tende a ficar mais difícil atrair os
investidores internacionais.
Especialistas acham que somente em seis
anos ou sete anos pode-se saber se será possível chegar às grandes
reservas energéticas desta bacia neuquina - que inclui Neuquén e Mendoza e
outras províncias, de acordo com assessores do governo de Neuquén.
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